quarta-feira, 30 de abril de 2014

Konfidential


Dois excepcionais vídeos de música estão reunidos em um único DVD, tornando-o um excelente investimento a um custo baixíssimo: são o KISS KONFIDENTIAL e o X-TREME CLOSE UP.

“X-treme Close Up” é a história da Banda contada pela dupla Stanley & Simmons, sem pudores ou make-up. São fatos interessantíssimos e curiosérrimos sobre a formação de uma Banda, a evolução da maquiagem, membros dependentes de álcool ou aditivos químicos que tiveram que ser limados do Grupo por comportamento vexatório on stage (com imagens!), o processo de escolha de novos músicos, etc. Vi certa vez um depoimento do Gene Simmons – não sei se neste documentário - onde ele esclarecia que “se não fosse pelo Paul Stanley, o KISS já teria acabado há mais de duas décadas. Eu estou quieto e tranqüilo em meu canto fazendo as minhas coisas, e daqui a pouco lá vem o Paul Stanley: vamos excursionar! Vamos gravar um disco! Vamos colocar a máquina para rodar de novo! E ele tanto enche o saco que eu acabo concordando, e começa tudo novamente”.

O outro conteúdo do DVD é o “Konfidential”, que vem basicamente a ser o visual do show “Kiss Alive III”, para mim o ápice da Banda. Sem make-up, sem fru-frus e sem frescuras, com o excepcional baterista Eric Singer e com o excepcional guitarrista Bruce Kulick (a história dele, contada no “X-Treme Close Up”, é ótima), o KISS detona em versões longas, pesadas e maduras de músicas de uma Banda que atingia sua maioridade e ápice naquele momento.

A curiosidade do nome “Konfidential” fica por conta de uma antiga tradição em shows do KISS: as Fãs e Groupies focalizadas pelas câmeras dos telões levantam as blusas e mostram os seios ‘au grand complete’. Para preservar a beleza dos mo(nu)mentos e a privacidade das Damas, a produção do vídeo optou por colocar tarjas escritas “Konfidential” sobre os rostos da Meninas, e deixando à mostra tudo que elas queriam mostrar.

Imperdível!

(4 músicas são especialmente recomendadas:
  • Take It Off – com strippers no palco
  • Lick It Up
  • I Just Wanna
  • Domino  minha all-time-favorite, a letra é puro Gene Simmons: “(...) Loves lots of money / backs against the wall / calls me Sugar Daddy / she's got me by the balls (...) she ain't old enough to vote / loves to play with fire / loves to hurt so good / loves to keep me burnin' / she's a bad habit / that's too too good... They call her Domino! (...) Every time I walk through that door it's the same damn thing / that bitch bends over, and I forget my name...” )
(Rio, 30/abr/2014)

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Face Value


Para quem aprecia a Honra como um dos mais elevados valores humanos, poucas coisas serão mais belas do que o conceito oriental de “Face Value”.

A idéia é que da mesma forma que só temos um único rosto (ou face), igualmente só temos uma única Honra - e uma única Palavra.

Assim, suas palavras, gestos e atitudes implicam, envolvem e determinam o valor que têm a sua Honra e o seu rosto.

Após algumas tratativas com uma Pessoa, ao olhar para seu rosto você já saberá o que esperar - ou não - de suas palavras, e de sua Honra. Saberá se aquele é ou não o rosto de uma Pessoa confiável.

A própria Pessoa, ao se olhar no espelho, sabe qual é o valor que os demais podem dar ao ver aquele rosto refletido à sua frente.

Sua Palavra. Seus gestos, sua confiabilidade. Sua Honra.

Qual é o valor do seu Rosto?

(Via Dutra, 23/abril/2014)

domingo, 20 de abril de 2014

A Substância mais Preciosa


Qual é o material mais precioso do Universo?

O mais raro, o mais único, o mais valioso, o mais insubstituível?

A resposta é muito fácil: é a Pessoa que você ama.

A Pessoa que amamos deve ser merecedora de um pedestal; de um altar. Ela é incomparável, única, um Sol enquanto todo o resto são satélites. Amizade, Admiração, Respeito e Confiança.

(Se você não ama alguém desta forma, sugiro procurar outra Pessoa.)

Imaginemos por exemplo um Cabra que no altar coloque sua Deusa de 48 quilos e 1,58m (estas dimensões se aproximam da Shakira, mas isto é puro acaso - e a voz da Amada certamente será mais bonita). Pois então, só existem 48 quilos deste material em todo o Universo!

Incomparável. Insubstituível. Única. Mais valiosa do que tudo.

A quantidade existente do material mais precioso do Universo é o peso da pessoa que você ama.

(abr/2014)

sábado, 19 de abril de 2014

Lágrimas Ardidas


Eu sofro.

Eu sofro - mas não é por mim.

Sofro ao ver como os mais fracos são tratados pelos mais fortes.

Ao ver como os Poderosos tratam aqueles que deles dependem.

Como as vitórias e conquistas são mais importantes do que a Honra ou os escrúpulos.

Como o Serumano é hipócrita. Mentiroso. Ganancioso. Mesquinho. Irracional. Histérico. Quanto mais irracional, mais histérico.

Orgulhoso de ser Imbecil.

Sofro com o sofrimento que causamos a nós mesmos, a nosso Planeta, a esta Existência conjunta.

E não adianta me isolar. O sofrimento dos demais permanece, e eu somente estaria me isolando dele, apenas me escondendo.

E não posso me despedir: me indo, causaria ainda algum sofrimento àqueles que teimam em se apegar a mim.

Encurralado, ensinucado, eu sofro.

Ainda por cima, de um tempo para cá minhas lágrimas passaram a arder muito em meus olhos.

(abr/2014)

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Deu Branco


Estou conversando com um Amigo, talvez bebendo um pouco, ou talvez não seja tão pouco assim. A alturas tantas preciso acessar meu celular, seja lá por causa de qual dos três mil motivos que temos ao longo do dia para acessar um celular. Olho para a tela de bloqueio da mesma forma que a olho outras três mil vezes ao longo de um dia, mas desta vez é diferente: não tenho a menor idéia de qual seja a minha senha. Deu branco.

Um branco pavoroso. Veja bem, tenho este celular há 18 meses, já o devo ter desbloqueado mais de dez mil vezes (*), a senha é a mesma do celular anterior e do antes dele. Mas olho para aqueles dígitos como se fosse um analfabeto, não me fazem o menor sentido.

Tento em desespero uma seqüência de números, “ballpark” puro, mas é claro que está errado. A absolutamente terrível impressão que tenho é que jamais conseguirei acessá-lo novamente. Aqueles números desapareceram para sempre em um vácuo de minha memória falha. Ou melhor: de minha memória que começa a falhar. É nada menos do que aterrorizante.

E então desaba sobre mim todo o peso da crueldade que é exigir um cérebro perfeito de pessoas cuja memória não esteja mais em perfeito funcionamento. Sempre achei que se tratava de desatenção, falta de interesse, distração... e sempre reagi furioso. A fúria do ignorante. Pois vejo agora - sinto por dentro - que não é nada disto. É um branco, um vazio, um void dentro da sua cabeça. Uma informação que já esteve lá, que é crucial, e que desapareceu para sempre, que se tornou um nada como se nunca houvesse existido. Entendo como minha abordagem a esta situação com os outros sempre foi tosca, pobre, mirim. Indigna. Fico arrasado comigo.

Aprendida a lição - ou ao menos exposta a mim - a lembrança da senha retorna. Faz “plim” e destrava, tão simples como isto. Talvez tenha sido um primeiro e leve sinal de um Alzheimer vindouro. Talvez eu não estivesse bebendo tão pouco assim.

Talvez tenha sido uma lição cósmica.


(*) 18 meses x 30 dias/mês x 20 acessos/dia. Não foi um “ballpark” puro. (Além dos desbloqueios dos celulares anteriores!)

Nomes alternativos para este texto: “Tela de Bloqueio”, ou então “Brain Cloud”. A imagem postada é do filme “Joe Contra O Vulcão”, no momento que Joe Banks / Tom Hanks é informado que tem uma “brain cloud”.

(em 05/abr/2014)

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Just a Collection of Antiques and Curios


Você finalmente compreende que é chegada a hora de mudar de vida, e descobre que seu Modelo de até então está errado - defasado, ultrapassado, obsoleto.

Aquele MONTOEIRA de tralhas e átomos acumulada ao longo da vida - e que você se orgulhava tanto ao comprar - se torna então e de repente uma PUTA TRAMBOLHADA; um âncora de mais de 5 toneladas. Vai te dar um trabalho ENORME.

Acumular é muito mais fácil do que se desfazer.

(abr/2014)

terça-feira, 8 de abril de 2014

O Arqueólogo


Ele estava em estado deplorável e terminal, algo como embriagado ao limite - mas não era possível dizer qual substância havia ingerido.

Talvez tenha sentido vontade de desabafar com alguém, vomitar, enfim: expor a alguém desta Era a sua estupefação. Eu estava ali, e já tinha tido algumas conversas descambadas para a filosofia com ele. E assim, por puro acaso, acabei ouvindo seu desabafo.

Confessou-se um Viajante, um Estudioso, um Arqueólogo. O único de seu Tipo, as far as he knew. Oferecera-se e foi escolhido para fazer uma curta viagem e conhecer a Raça Humana antes daquilo que chamava de “A Evolução”. Quando ainda era composta por homo sapiens individualistas, egoistas, auto-centrados, belicosos, ignorantes.

Estava destruído pela forma com que tratamos nossos semelhantes. Com o descaso e o abandono. Sim, haviam estudado a barbárie anterior à Evolução, mas parecia ser exagero. Não era, e o que ele encontrou era incompreensível, inadmissível, inaceitável. Insuportável.

Não tinha como se comunicar com sua própria Era, que nem era tão distante. Sempre soubera disto, mas aceitara o afastamento irreversível. A única coisa que lhe preocupava então era o cuidado em manter seus registros arqueológicos no meio combinado, onde seriam encontrados e viriam a ser importantes e esclarecedores. Estarrecedores.

Perguntei se poderia divulgar sua história, ele me perguntou “para quê?” mas autorizou, com uma única condição - que até hoje eu cumpro.

Nunca mais voltei a saber dele. Desapareceu no Mundo, e não faz parte de nenhuma Rede Social. Mas não se passa um único dia sem que me lembre de sua história. Sem que imagine quão distantes ainda estamos d’A Evolução.

Ou sem que compartilhe o seu Horror.

(em abr/2014, ainda distantes d’A Evolução)

(Com uma pequena referência ("near-man") ao grande Dick de Philip K.)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

The One and Only



Ele se mudou do Rio de Janeiro natal para São Paulo em 1982, pouco antes de seu 26º aniversário.

Na primeira festa que foi na nova cidade, era o ÚNICO vestindo calça jeans.

E na primeira festa que foi no Rio depois disto, era o único que NÃO estava vestindo calça jeans!

(jun/1982 - abr/2014)

domingo, 6 de abril de 2014

The Shining


Frase atribuída ao Buddha, e que pode ser a grande resposta para tudo - ou ao menos uma saída:
“Aquele que ilumina a si próprio é mais importante do que aquele que ilumina o Mundo.”

(Bariri, 29/mar/2014)

Algumas outras belas construções atribuídas a ele, em tradução livre:
“Existem apenas 2 erros que alguém pode cometer no caminho da Verdade: não ir até o fim, e não começar.”
“Nunca olho para o que já foi feito, somente para o que falta fazer.”
"Você não será castigado por causa de sua Raiva, você será castigado por sua própria Raiva."
“Ser inerte é um caminho curto para a morte, e ser ativo é um estilo de vida. Tolos são inertes, sábios são ativos.”(*)

(*) na versão em inglês, “idle” versus “diligent”, que também podem ser traduzidos como “inativo, parado, inútil, desocupado, preguiçoso, indolente, negligente” versus “aplicado, esforçado, trabalhador, batalhador”.

sábado, 5 de abril de 2014

Dimensionando pelo Pico


Uma das muitas valiosas lições que tive com meu Pai Profissional (http://www.umpandaemsaturno.com/2012/04/pai-profissional.html) refere-se a Controle de Estoques. Ele era o Presidente de uma enorme Metalúrgica com 5 filiais, e certa vez me disse:
- “Se ao final do ano eu vir que não faltou nenhum item de estoque ao longo do ano inteiro, que todas as solicitações foram imediatamente atendidas... eu DEMITO o Gerente de Estoque!”
E explicou:
- “Isto significa que estamos trabalhando com excesso, com uma exagerada margem de segurança. Um bom Controle de Estoque, que trabalhe sem gorduras desnecessárias, trabalha perto do limite. E de vez em quando - seja por uma inesperada demanda excessiva, seja por um imprevisível atraso em alguma entrega - uma coisa ou outra deverá faltar naturalmente. (É claro que isto não se aplica a ítens essenciais, que parariam a linha de produção.)”

Me lembro disto toda vez que vejo gente reclamando exacerbadamente de alguma espera em momentos de pico. Uma vez que não tiveram a sorte de ter um Orientador como este, estas pessoas esperam que o dimensionamento seja pelo pico - e não se preocupam que o serviço ou equipamento permaneça com uma ENORME ociosidade por todo o resto do tempo.

A tão criticada opção por decretar feriados em dias de jogos da Copa do Mundo é portanto profissional e racionalmente perfeita. Não se pode dimensionar algo - um Metrô, por exemplo - pela utilização do pico de uso de um dia normal MAIS o volume excepcional (e que não irá se repetir) do dia de um destes jogos. Teríamos um Metrô dimensionado para apenas UM único dia - ou dois, ou três - e sub-utilizado pelo restante de sua existência. Raciocínio mais amador e ignorante não pode existir. É evidentemente muito melhor contrabalançar um movimento excepcional (jogo de Copa do Mundo) com uma redução excepcional (feriado fora de época). E assim dimensionar o Meio de Transporte de forma inteligente, e não excessiva.

O problema é que os tais “críticos” falam de orelhada, arrotando um conhecimento que não têm para cobrar uma solução que não existe para um problema que não entendem.

Sugiro um esforcinho para aprender e entender antes de sair chutando. Please!

(abr/2014)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Dança da Chuva


Sejamos racionais: não existe diferença entre o Fiel que ora a seus Deuses, pede a seus Santos, solicita a seus Protetores... e os Índios que fazem a Dança da Chuva. Estão todos fazendo exatamente a mesma coisa: solicitando a Entidades além-do-natural, acima-da-compreensão que intercedam favoravelmente em suas existências, de acordo com as próprias necessidades, e para tal utilizando os métodos (limitados) que estão a seu alcance.

Tendo isto logicamente esclarecido, qual o seu passo seguinte?

a) Continuará não pedindo nada a nenhuma Entidade, pois isto é pura crendice.

b) Passará a acreditar que a Dança da Chuva pode efetivamente atrair a atenção dos Deuses e trazer o benefício solicitado - ou seja, a chuva. Afinal, se os Deuses atendem a sua oração e seu pedido, feitos de acordo com sua compreensão e sua necessidade, então atenderão também à oração e aos pedidos dos índios, feitos de acordo com a compreensão e as necessidade deles.

c) Continuará achando que seu pedido será atendido, mas a Chuva não. Afinal, você é diferente dos Índios, ou melhor: você é melhor do que eles! Afinal, os seus Deuses são verdadeiros, e os deles não. Os seus te atenderão, os deles não. O Deus da Chuva não existe, os Deuses dos Índios não existem, e Deus só atende se o endereço no envelope estiver com o CEP correto. O que você pede faz sentido e é importante, a chuva que eles pedem não.

Sejamos racionais: quem reza e faz pedidos a(os) Deus(es) tendo Fé que será atendido/a, tem que acreditar na Dança da Chuva.

(23/out/2013)

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Porque eu não fiz Vasectomia


Qualquer pessoa que me conheça há mais do que 10 minutos sabe de minha total aversão à idéia de ter Filhos. Em toda a minha vida, não existe um único segundo no qual tenha me passado pela cabeça o pensamento : “puxa, e se eu tivesse um Filho?”, ou então “ah, eu deveria ter tido uma Filha”... Não, tal segundo jamais existiu em minha existência. Entre todos os gestos irracionais dos serumanos, considero a procriação o mais irracional de todos.

Desde pequeno - digamos, 8 anos de idade - eu penso desta forma, e com uma excelente base (vide http://www.umpandaemsaturno.com/2010/04/vou-te-dar-um-conselho.html). No entanto, nunca cheguei a fazer vasectomia. Segue abaixo a história.

Cheguei aos 18 anos sabendo que não queria ter Filhos. Mas sempre tive o questionamento “como que é que vou pensar daqui a 10 anos?” (que se aplica a tudo que seja a longo prazo, a começar pelo Casamento). E portanto não fiz a Vasectomia.

28 anos. Os tais 10 anos tinham se passado, e eu continuava pensando da mesma forma. Fui então a um Urologista, e questionei: “custo, risco, reversibilidade e opinião pessoal”. Ele me disse:
- “Para mim é ótimo fazer a cirurgia em você. É simples, faço aqui mesmo em meu consultório, serei bem remunerado, não há inconvenientes, você sentirá um incomodo por algum período e pronto. A grande questão é a reversibilidade: é como se seccionássemos um duto pouco mais grosso do que um fio de cabelo. Caso no futuro você opte por reverter, a reconstrução é uma intervenção algo delicada dada a finura do canal, mas não é este o problema. A questão será a reação de seu organismo então. Porque algum tempo depois da vasectomia seu organismo aprende que não adianta mais produzir espermatozóides, e cessa de fazê-lo. Isto não atrapalha em nada, pois os espermatozóides são apenas cerca de 2% da ejaculação. A questão é que no caso de uma reversão - digamos, 5 anos depois - mesmo que a delicada operação de reconexão seja bem sucedida, quem garante que o organismo vai reaprender que deve voltar a produzir os espermatozóides? Há o risco de mesmo com uma cirurgia bem sucedida, o Homem permanecer estéril.”

Isto não me assustou nem um pouco: a esta altura, eu já tinha certeza de que nunca me tornaria Irracional a ponto de querer ter Filhos. PORÉM a questão que me embasbacou foi outra. Em algum tempo meu Organismo aprenderia que não precisava mais produzir espermatozóides, e pararia de fazê-lo. Quem sabe se algum tempo depois meu Organismo não aprenderia que já que não havia os 2% de espermatozóides, também não era necessário produzir os 98% de fluido protetor, o ‘plasma seminal’? Cessaria então a ejaculação. E pior: passado mais algum tempo o Organismo poderia aprender que, bem, neste caso a ereção também se tornou desnecessária!?!

Este risco não dá para correr! E então deixei para lá, e não fiz a tão desejada vasectomia.

Agora às vésperas dos 58 anos, um Grande Amigo às vésperas dos 48 se submete à intervenção. Um aviso, um sinal. Costumo dizer que Deus apareceu para mim e me concedeu UM único desejo para esta existência. E eu escolhi: não quero ter Filhos. E Ele me atendeu.

É chegada a hora de fazer a minha parte.

(abr/2014)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Cinco Segundos


Reza uma lenda urbana que alimentos que caiam no chão e sejam retirados antes de 5 segundos não serão infectados. Estarão limpos, e aptos para consumo.
 
O incontrolável EOS apresenta questão pertinente:
- “E se for pão na merda?”

O Amigo Urologista (não confundir com Urologista Amigo) WJ confirma a suspeita:
- “Não há  ‘prazo de tolerância’: caiu no chão, contaminou.”

Que o raciocínio lógico sobreviva aos modismos!

(abr/2014)

terça-feira, 1 de abril de 2014

Sunk Cost


Tenho certeza de que os Amigos que já adquiriram ingressos para o LOLLAPALOOZA 2014, todos fulgurantes Executivos, estão familiarizados com a expressão "sunk costs", que se refere a gastos já efetivados e cujos montantes não voltam mais, aconteça o que acontecer. Assim, ao se avaliar a continuidade de um investimento, o que já foi expendido simplesmente já era, e não deve ser emocionalmente considerado na decisão de continuidade do mesmo investimento.

Isto posto, passemos ao LOLLAPALOOZA. Sei que alguns já gastaram R$290 em ingressos; isto é o "sunk cost". Analisemos agora se vale a pena insistir no investimento:
  • Vai estar lotado.
  • Vai chover.
  • É em Interlagos, ou seja: para quem mora na distância que moramos, é na putaquepariu.
  • Já vimos praticamente todos os shows (eu, ao menos, já vi).
  • Vai passar na televisão, e com ótima qualidade de som e imagem (e com cenas backstage e entrevistas com os Músicos).
  • As apresentadoras do MULTISHOW estão usando roupitchas cada vez mais caprichadas.
  • Em casa temos banheiros limpos e desimpedidos.
  • Em casa temos rangos gostosos e sem fila.
  • Em casa temos champanhe gelada, vodka congelada, e cerveja holandesa.

Em outras palavras... que tal RASGAR os ingressos, e assistirmos todos juntos?

Desapega - desapega - desapega!

O dinheiro já foi embora, mesmo! Now let's be happy!

(E ainda podemos seguir para o tradicional cheese’n’shake ao final do evento, e pegar as hamburguerias vazias antes da chegada dos enlameados!)

(abr/2014)