Imagine
se as árvores levassem 1 milhão de anos para crescerem. Ao vê-las acharíamos
serem seres imóveis, estáticos, inertes, sem vida.
Do
ponto de vista de uma musca domestica ou de um mosquito, que vivem poucas semanas,
as árvore são seres inanimados.
E
se o mesmo acontece com as pedras? De nosso fugaz ponto de vista, consideramos serem
seres inanimados. Mas talvez cresçam, se desenvolvam, se movam a uma velocidade
impercetível a nossa tosca e meteórica consciência.
Nós
somos os mosquitos das pedras. Ou pior: perto delas, somos menos do que
micróbios.
Deus
está nas pedras.
(mai/2012)