segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Abre los Ojos

 

(Disclaimer: a divagação a seguir nada tem a ver com algum evento específico da Vida deste Autor. Não estou lamentando nada ou me arrependendo de nada; apenas devaneio a respeito de uma situação que não é corriqueira, mas que certamente acontece aqui & acolá na Vida de todos – e de como reagimos a ela.)

(Disclaimer 2: se Você não viu “Vanilla Sky”, sugiro que veja imediatamente e somente depois leia esta Crônica!)


(Disclaimer 3: a pavorosa formatação do texto é culpa desta @#$%&* nova versão do Blogger. Estou desenvolvendo a continuação deste Fórum em uma outra Plataforma.)

 

 

Acho maravilhosa a frase de David Aames no telhado nos momentos finais de “Abre los Ojos” (“Vanilla Sky”):

- “I lost you when I got in that car.”

(- “Perdi você no momento em que entrei naquele carro.”)

 

No momento em que David decide entrar no carro, não parecia que a coisa degringolaria daquela forma. É claro que não era exatamente a coisa ideal a se fazer, mas por outro lado não parecia existir a possibilidade de haver grande prejuízo. E David entrou no carro, e vem então a catástrofe que varre o Filme.

 

E é este o ponto.

 

Ao longo de nossas Vidas, quantas decisões tomamos pesando apenas o que se tem a ganhar e minimizando o que se tem a perder? Quantas vezes antes de tomar alguma Atitude Você se faz esta pergunta e compara: “o que tenho a ganhar, e o que tenho a perder?” É comum se considerar apenas o que se tem a ganhar.

 

Quantas vezes Você entra no carro?

 

Usualmente existe algo agradável a se ganhar a curto prazo versus algo colossal a se perder, porém com baixa possibilidade de acontecer. E vem então a “Decisão David Aames”: o ato inconseqüente que gera agrado imediato.

 

O problema é que se der errado, o prejuízo pode ser irreparável. Pouco a ganhar, muito a perder.

 

Pessoalmente tenho por princípio jogar na defesa. Opto por “Risco Zero”, ou ao menos por minimizá-lo (costumo brincar que no Rio há tantas blitz de Lei Seca que aqui eu nem dirijo nem bebo!). Isto não impede que me exponha a situações que outros podem classificar de arriscadas; mas o faço pesando racionalmente (e não emocionalmente) os riscos e suas possibilidades de ocorrência.

 

Minha conclusão: como sempre repito (e evidentemente sou ignorado), “Riscos não são um acaso, mas uma Ciência”. Não deixe de corrê-los conscientemente.

 

Não perca o Amor da sua Vida por entrar naquele Carro.


 

(Lagoa Rodrigo de Freitas 20201018 sete meses de QuarenTimes)


domingo, 4 de outubro de 2020

Bode

A história de fim de Blog me deu tremendo Bode.

 

Parei de Escrever por duas semanas (assim como parar de Ler, isto me faz Mal).

 

(Dado tudo que me aconteceu neste período, eu teria mesmo que ter parado...)

 

Continuei acordado nas madrugadas, mesmo sem Escrever – o que não falta é coisa para fazer, esteja em Ipanema ou na Lagoa (7 meses sem ir ao Itaim Bibi!)

 

Agora voltei, redigi alguns Textos. Continuo me distraindo / me perdendo / me entregando com a Escrita, mas no momento é tudo “Unpublished Panda”. Ao menos temporariamente, quem sabe um dia. Escrevi até Postagem com Casal nu! (tentei mudar para “desprovidos de indumentária”, mas Ela não deixou)

 

Em alguma madrugada experimentei postar neste Espaço alguns destes Textos experimentais, mas a Formatação das Imagens (que Eu tanto gostava, me era parte da graça de Postar) ficou uma Desgraça; ficou cheio de textos encalhados como “Rascunho” aí dentro, optei por não removê-los. Esta própria Mensagem é um Texto experimental, sem Imagem, mantendo formatação que utilizava originalmente porém sem Imagens (o novo BLOGGER interfere até mesmo com a distância entre as linhas, sem qualquer consulta a/o Bloggueiro/a); vejamos como aparece on screens.

 

Continuarei tentando. Agradeço o alto número contínuo de acessos ao querido “Panda” (info disponível apenas para mim), e também as diversas Mensagens por celular.

 

Agradeço feliz.

 

 

Lagoa madrugada de 20201004 QuarenTimes Forever 

ouvindo (pela primeira vez) (o espetacular) SLADE ON STAGE (maravilhoso, não conhecia!)

 


(o Espetáculo que deveria ser presenciar uma Gig destes Caras...)

(“Rogues Gallery” de 1985 parece bom)