domingo, 31 de julho de 2011

Winners & Losers

Não depende da Natureza.

Quem determina se somos fortes ou fracos somos nós mesmos.

(jul/2011)

sábado, 30 de julho de 2011

Bit


"Existem 10 tipos de pessoas:
as que entendem sistemas binários,
e as que não entendem."


(imagem: relógio binário)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Aprendendo a dizer “não”

Um dos mais difíceis aprendizados de nossas vidas – se não o mais difícil – é aprender a dizer não para si próprio.

A criança passa sua existência ouvindo “nãos” de seus Pais. Uma enorme quantidade de coisas que ela deseja fazer... “não” pode. É então enorme motivo de orgulho para o Adolescente quando ele se liberta de tais grilhões, e começa a dizer “não” para as ordens dos Pais e a tomar e seguir suas próprias decisões.

Coitado! Mal sabe nosso Adolescente que com esta “prova de maturidade” está passando para uma etapa muito mais difícil! Não serão mais seus Pais os responsáveis por estabelecer-lhe limites, mas ele próprio! Mal sabe que está passando de uma etapa de simples e confortável obediência para um desafio muito maior e mais difícil de responsavelmente estabelecer e cumprir seus próprios limites.

Está passando para um nível muito mais elevado de exigência: o da Disciplina Pessoal.

Dizer “sim” para si próprio não exige nenhum esforço. É quando queremos e podemos, porém não devemos, que a coisa pega.

É aí que mostramos o quanto – ou se – somos maduros.

(jul/2011)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Porteiro do Renato

(Disclaimer: o palavreado algo chulo foi mantido para preservar o frescor original do discurso)

O Amigo RC contava que seu Porteiro vivia ironizando a ele e seus amigos:
- “Vocês acham que são machos? Que nada! Comer as menininhas que vocês comem é fácil! Bonitinhas, novinhas, limpinhas, cheirosas, gostosinhas... Queria ver é com as mocréias que eu transo: horrorosas, sujas, fedorentas! Quando o pau sobe com um dragão daqueles é que o cara prova que é macho!”

Faz sentido!

(jul/2011)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Estrella da Semana

Em outubro de 2008 o Amigo FS ia com sua então Esposa DF assistir ao show do VIVE LA FÊTE na THE WEEK, em São Paulo. Embora entusiasmado com o evento, ele seguia preocupado pois o lugar é conhecido como reduto gay. E ia praguejando no trajeto, fazendo planos e ameaças quanto às atitudes drásticas e brutais que tomaria caso fosse assediado por algum habitué mais “ouriçado”.

Até que em dado momento a Madame não resistiu:
- “Mas... porquê você acha que eles iriam te cantar? São todos bonitos, com belos corpos, malhados, arrumadísssimos, perfumados, jovens, se entendem... Porquê dariam em cima de você?!?”

O medo do Amigo passou na hora!

(... mas ele podia ter passado sem esta...)

(jul/2011)

terça-feira, 26 de julho de 2011

O Delivery do Pós-Guerra

Embora muitas décadas (ou séculos, ou milênios) tenham se passado desde que foi criada a entrega de produtos em casa, ainda vivemos um processo mais adequado à Idade das Trevas.

É inacreditável que ao comprar uma geladeira ou fogão o Cliente precise ficar em casa (ou deixar alguém) plantado aguardando que um caminhoneiro passe em sua residência “no horário comercial”.

Não houve um único centímetro de progresso neste procedimento, apesar da invenção de telefones, internet e celulares após seu “desenvolvimento”. Seria perfeitamente aceitável e altamente eficiente – e exigiria um esforço micróbio – que ao iniciar um “delivery” os entregadores telefonassem de seus celulares para o celular do próximo Cliente informando que “dentro de meia hora estaremos em sua residência”, possibilitando a tal Cliente ir então para casa ou enviar alguém. Mas não; o mané precisa ficar das 9 às 18hs em casa, à disposição do entregador. Isto se der a sorte da entrega ocorrer na data marcada, ao invés de ter que ouvir uma desculpa esfarrapada e tosca pela “não-conformidade” na programação.

Implementar um procedimento de aviso destes não me parece ser pedir muito.

Não é exigir muita inteligência das companhias responsáveis pelos deliveries. Nem sequer demanda investimento, pois os celulares dos clientes já constam da própria nota fiscal de entrega.

Mas é exigir um mínimo de esforço e racionalidade, e talvez aí é que esteja o problema.

(jul/2011)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Quem disse que ser Criança é melhor?

Aos 11 anos de idade, a Filha de minha Prima chega em casa e conta triunfante ter esclarecido uma angústia comum a Meninas de sua idade:
- “Mamãe, descobri como os seios crescem: é com silicone!”

Crianças detestam que lhe suponham uma idade inferior àquelas que realmente têm: pelo contrário, preferem parecer “mais velhas”. Elas não dormem na hora que querem e nem fazem as coisas que querem. Não podem ir a filmes de adultos, nem beber, nem dirigir veículos. Mas desejam fazer todas estas coisas. E muito mais.

Algumas lojas de “roupas adultas” para crianças mais parecem lojas de roupas para anões.

Crianças não estão satisfeitas em serem crianças. Anseiam por crescer, ser adultas e responsáveis, ganharem o próprio dinheiro e cuidarem logo de suas próprias vidas!

No entanto este ponto de vista não chega a ser divulgado, pois crianças não dispõem da possibilidade de escrever livros, de se colocar ou divulgar lamentos na televisão, em livros ou em poesias da forma piegas e sentimentalóide que os adultos fazem, lamuriando chorumelas “como é linda a infância”, “como é belo ser infante” e mais alguns terabites de baboseiras deste naipe. Assim, o conceito com o qual convivemos e que nos oprime é que “é tão lindo ser criança...”, acompanhado de muxoxos, suspiros e olhos revirados.

Ora, nada mais falso! Quem disse que ser criança é melhor? Certamente não foram as crianças!

Diz-se que “viajar é achar que seríamos felizes morando naquele lugar”, ou então que “o Cliente tem sempre reclamação”. Em outras palavras, as pessoas estão sempre insatisfeitas com aquilo que têm. É só por isto que acham que ter uma idade diferente da que têm é que seria bom. E assim, adultos insatisfeitos ficam achando que “o bom é ser criança”.

Não é. Quanto mais idade, melhor. Mais conhecimento, mais sabedoria, mais experiência, mais conteúdo.

Ficar se lamuriando que “criança é que é feliz” soa simplesmente como uma constatação de fracasso pessoal.

(jul/2011)