O jornal “O Estado de São Paulo” publica uma comparação
que chega a ser poética, e não posso deixar de mencioná-la.
Na matéria “Nave conclui viagem histórica a Plutão”
publicada na quarta-feira 15 de julho de 2015, compara as distâncias de 4,77 bilhões
de km percorridos pela nave espacial americana NEW HORIZON ao longo de 9 anos,
e os 12,4 mil km de distância a que vai estar de Plutão, a:
“É como se uma bactéria viajasse do Rio a São Paulo
para ver uma bola de futebol a 1 metro de distância”
(dourei um pouco a pílula, mas em essência é isto)
(*).
De vez em quando estes Serumanos conseguem ser
transcedentais.
Espasmos de brilhantismo.
Isto é suficiente para permitir existir uma Raça tão
deprimentemente devastadora?
Eu faço parte do Júri.
Uma Bactéria Em Plutão.
(*) no original, ipsis litteris: “É como se um observador
do tamanho de uma bactéria atravessasse a distância de 400 quilômetros para
ver, a um metro de distância, uma esfera do tamanho de uma bola de futebol de
salão”.
E complementa,
novamente (sic):
“As câmeras da nave,
porém, são suficientes para observar o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a
altitude de 12 mil quilômetros”.
(SP, jul/2015)