terça-feira, 31 de dezembro de 2019
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
A Palavra do Ano
Nos últimos dias, muito se tem comentado sobre “qual a Palavra que melhor representa o seu ano”.
E minha Palavra é...
EXAUSTÃO!
Tinha cogitado “Dedicação”, mas “Exaustão” é mais
representativa / significativa de meu 2019.
(Ipanema, 20191204)
domingo, 3 de novembro de 2019
Studying the Higgs boson and beyond
Meu Querido Primo João deixou este Plano de Existência em
14 de setembro de 2019, aos 52 anos.
Como homenagem, seguem abaixo as últimas recomendações
que ele me havia feito:
- “The Singularity Trap”, de Dennis E. Taylor (o Autor da trilogia “Bobiverse” que eu havia recomendado a ele) (thanks, Arcanjo!)
- “The Big Sheep” de Robert Kroese (o Autor de "Mercury Falls")
- “The Stars My Destination” de Alfred Bester
- “Astrophysics for People in a Hurry” de Neil deGrasse Tyson (em especial o capítulo 12 “Reflections on the Cosmic Perspective”)
- “The 7 Lessons of Highly Effective People: Powerful Lessons in Personal Change”, de Stephen R. Covey (“um livro pelo qual sentia o maior preconceito, mas que acabou me conquistando por ser sensato, alto astral e não-dogmático”)
- Blog / Site: “Wait But Why”, de Tim Urban
- agradeceu minha indicação de “How I ate my Father (The Evolution Man)”, de Roy Lewis (thanks, Mr. Martin!)
Uma enorme perda para a Família, uma colossal perda para
a Humanidade.
Até breve, João!
(Cosme Velho, 20191014)
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Show me the honey!
Elvira! |
Da queridíssima Nadia N.E.W.S., de Jompa (*):
- “Todo mundo diz que eu sou FODA...
O problema é que não passa disto!”
(*) Nota – Os
paraibanos que me perdoem, mas jamais chamarei JOão Pessoa de “Jampa”. Me
parece uma adaptação preguiçosa e sem sentido de “Sampa”; não tem o menor
cabimento a segunda letra ser um “a”!
Já “Jompa”, além de
graciosa e charmosa, tem tudo a ver com o nome desta linda e deliciosa cidade
onde vivi por cerca de 18 maravilhosos meses.
(Via Dutra, 20190829)
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
Carro na frente dos Bois
Estávamos em uma mesa de Bar bebericando 'Vodka com' em
calderetas, um cenário perfeito para a declaração que aquela Grande Apreciadora
de Whishy me fez:
- “Deixei de tomar Gim porque a Ressaca começou a chegar
antes do Pileque...”
(Pato com Laranja, 20190912)
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Querido Diário
domingo, 1 de setembro de 2019
A importância de se fazer a Pergunta certa
O Amigo FM comemora seu cinqüentenário oferecendo uma
Recepção em um belíssimo Casarão no Campo Belo, São Paulo City.
Compareço exibindo meu mais recente adorno: uma pavorosa
barba que completou 70 dias, e que já me valeu ser chamado de “Comunista”, “Profeta”
e “Cotonete”; neste Evento incorporam “Guru” à paleta de opções.
- “Sua barba está aprovadíssima! Ouvi cerca de 27 elogios
a ela!”
Questiono:
- “Que ótimo! E quantos deles foram de Mulheres
Descomprometidas?”
Ela murcha:
- “Nenhum...”
Estatísticas de nada valem se Você não souber interpretar
os Dados adequadamente!
(Itaim Bibi, 20190831)
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
Living in the Past
É risível – e não existe termo mais adequado – a arrogância
que as Pessoas exibem quando se referem a procedimentos da Raçumana no Passado.
“Antigamente era assim”, arrotam os soberbos com ares de superioridade
evolutiva, sem no entanto levarem em consideração que para aqueles que vêm à
frente, este Presente é o Passado; e mais, um Passado distante e muito ainda próximo
da Era do Pau & Pedra Lascada.
Alguém tem alguma dúvida de que esta Atualidade será
ridicularizado no Futuro? Alguém realmente acha que a Raçumana já desenvolveu a
Vacina para a Gripe, por exemplo? Os vacinados desta 2ª década do Século XXI
serão chamados de “cobaias” em um Futuro que nem é muito distante. O desprezo
pelo Lixo, o Consumo desordenado, o Egoísmo inconseqüente. A atualidade é Primitiva:
Valores, Processos e Visão.
"Capitão, o Senhor está me pedindo para montar um circuito de memória mneumônica usando pouco mais do que pau e pedra lascada!" |
Ao invés de olhar o Passado com desdém, a Humanidade
deveria olhar para o Futuro com Humildade. Comparemo-nos ao Futuro, e não ao
Passado. Nivelar por cima, e não por baixo. Raise the bar. Aos olhos do Porvir,
somos pouco mais do que Bárbaros.
E analisando franca e friamente, não é necessário avançar
muito no Futuro para enxergar a fragilidade e inferioridade da
contemporaneidade.
(Ipanema, South America 20190822 – lost & doomed in
the beginning of the twentieth first century)
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Meu Primo João
Passo a Vida garimpando Inteligência, Cultura e Honra.
Meu Primo João tem a mesma dependência que Eu quanto a
papel-toalha. Ele me ensinou seu método pessoal, que considerei irrepreensível:
simplesmente carrega o rolo inteiro de papel-toalha pela casa, para onde quer
que esteja, principalmente em refeições! De uma praticidade e clarividência
ímpares; quando Você me vir carregando um rolo, já sabe quem estou reverenciando.
Certa vez conversava com Ele a respeito das dificuldades
de escrever e tornar público aquilo que penso. Dependendo do Texto, uma ou
outra Pessoa pode se sentir ofendida, magoada, melindrada. E com isto cresce imensamente a
quantidade de Ensaios que escrevo e não posto. Chamo tais Textos de “Panda
Unpublished”. Pois João me falou que um Escritor não pode se importar com a
reação de quem quer que seja. Ele escreve o que sente, coloca sua Alma para
fora; e quem não entender, não concordar, ou se sentir ofendido, que pare de
lê-lo. Mas que não prive os muitos por causa de alguns poucos. Dar a Cara a
tapa, se expor, e aturar as conseqüências; esta é a estrutura do Escritor.
(Embora concorde plenamente com Ele, ainda não cheguei a este nível de Coragem;
continuo me preocupando com as poucas Pessoas que ficarão desagradadas. Mas confio
que um dia chegarei onde João idealiza.)
Ele jamais recomenda um Livro. Cada conversa significa a
recomendação de dez ou doze, sobre os
mais variados assuntos, complexos, profundos, esclarecedores e divertidos,
sempre inteligentes, sempre instigantes, sempre descortinadores de horizontes.
Leio em média 1 Livro por mês; creio que em toda a minha Vida não conseguirei chegar
a ler sequer a metade dos Livros que Ele me sugeriu.
João é uma Pessoa Iluminada. Não vou me estender (e “estender”
aqui é a Palavra perfeita) sobre suas conquistas acadêmicas, profissionais e pessoais.
Apenas registro que se fosse estabelecer “notas” para Inteligência Abrangente
+ Cultura Útil, nunca conheci alguém que conseguiria uma Soma maior do que Ele.
I Love You, John!
Nós todos te amamos, João!
Todos que te conhecem te amam.
(Cosme Velho, 20190821; Happy Birthday Wanda GG!)
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Atualizando a Expressão
Ex-Mulher de Amigo meu, pra mim é Ex-Homem!
(Ipanema, 201908201; 121 anos CRVG)
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
Bonus Tracks
A Safira de Bombaim
Um único copo é suficiente para me transtornar o Cérebro,
o que me lembra a letra de “You” do disco “Face Dances” (1981) (tem a fenomenal
“You Better You Bet”) do THE WHO:
“One look, and I’m hooked...”
(Degrau Leblon, 20180817)
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Cinderella Search
Sem questionar o Prêmio Nobel de Literatura concedido a Robert Zimmerman – nunca fui Fã do Cabra, e portanto não conheço suas Lyrics – sempre tive queda por Músicas que falassem de Dores de Cotovelo terminais, Corações Partidos, Sofrimentos abissais por Amores não correspondidos, Fim do Mundo por causa de alguém que não quis.
RIC OCASEK (via THE CARS) e SHAKIRA, por exemplo, foram grandes
expoentes deste tipo de lamentação pública.
Quantas milhares de vezes ouvi “Lost & Found” do
GOLDEN EARRING ("Cut", 1984) por pura Deprê de abandono? (embora dor de cotovelo não seja
especialidade dos holandeses):
“I am not an object
Somethin' you throw away
I am no piece of junk
That's been left on a stationary train
Won’t you get a message
To the one who's gonna set me free
Tell her to hurry, tell her to recognize me
'Cause I'm beginning to believe
That forever I'll live on a shelf
Of the lost & found
Between a cane and an umbrella
A wallet and a chain of keys (...)”
"We are all FUGAZI!" |
Mas imho, o melhor Letrista da História, o mais complexo,
o de mais brilhantes construções, melhores interpretações, maior genialidade no
uso de construções, é disparado Derek William Dick, a.k.a. FISH, o eterno Vocalista
do MARILLION. As letras do Disco “Fugazi” (1984) são as mais complexas de todos os
tempos, e quem souber cantá-las de cor merece proficiência automática na
Língua Inglesa.
Apresento abaixo alguns extratos da Letra de “Cinderella
Search”, que não foi lançada em nenhum Disco oficial da Banda. Escolhi estes
trechos não em função da complexidade presente em outras canções, mas pela
forma que aborda meu assunto preferido:
“(...)
in a marquee of promises, I touched a dream, I held a dream, I had a
dream / to end the Cinderella search
(...)
maybe it was infatuation or just the thrill of the chase
maybe you were always beyond my reach, and my heart was
playing safe
Was it love in your eyes I saw, or just the reflection of
mine?
I'll never really know for sure, you never really gave me
time (...)”
E a Música termina com o massacre final definitivo sendo repetido
diversas vezes:
“Welcome back to the Circus!”
Ouça “Cinderella Search”.
Ouça “Fugazi”.
E ouça “Lost & Found”!
(Ipanema, 20190818)
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O Isqueiro Russo
Quando fui ao Polo Norte, visitei Longyearbyen na Ilha de
Svalbard.
No dia 06 de fevereiro de 2013 fiz um longo Safari de 9
horas em Snowmobile, rodando mais de 100km. Almocei na cidade russa de
Barentsburg, cuja austeridade exterior refletia e ressaltava o frio intenso da
região, chegando a nos fazer imaginar a Sibéria!
Comprei um belo isqueiro russo, que recentemente deixou
de funcionar.
Levei-o então a um especialista na Rua da Quitanda
(Centro – RJ), a quem contei esta história.
Ele examinou o Isqueiro e sentenciou:
- “Você comprou o isqueiro na Rússia... mas ele é chinês!”
(Nota: maiores detalhes a respeito deste dia na Postagem "Snowmobile em Svalbard" http://www.umpandaemsaturno.com/2013/02/snowmobile-em-svalbard.html)
(FGV-SP, 20190805)
terça-feira, 13 de agosto de 2019
Dedicação
Dedicação é
(por exemplo)
deixar crescer
uma barba horrorosa / (pavorosa)
que te deixa
com uma Cara pavorosa / (horrorosa)
só porque
Você não tem Tempo
para nenhuma Outra Coisa mais.
(Ipanema,
20190812)
Cardápios
Era a primeira vez que saíam juntos sozinhos, era a
primeira vez em muito tempo que Ele convidava uma Mulher para Jantar. Mas longe
de deixá-lo nervoso, isto o fazia eufórico.
Em determinado momento, em uma completa surpresa até para
Ele mesmo, regurgitou:
- “Olha... vou te contar como Eu funciono, para Você não
perder tempo (“e nem Eu”, mas isto Ele não disse).
Existem alguns caminhos distintos mas não são muitos:
- Só sei me envolver se for me apaixonando. Não sei ser “one-night-stand”;
não dá tempo para mim. Ou tem meu Coração, ou não tem Eu;
- Ou talvez a Pessoa não queira nada mais “denso” comigo,
queira apenas ser Amiga, trocar idéias, observações, filosofias & venenos,
topo, estou precisando, adoro conversar, e tenho tido tão poucas oportunidades.
E quem não quer ser Amigo de um Mulher tão Bonita?
- Talvez Você venha a se interessar em me ensinar a ser um
Ser diferente deste Covarde atual que só sabe se apaixonar? Ensinar a me
envolver sem me envolver? Ser a Professora de um Modelo (novo para mim) de Relação menos... comprometida? Eu adoraria ser seu Aluno particular, topo se Você topar!
- Ou finalmente talvez Você não queira saber de olhar para
a minha Cara nunca mais, jamais vou entender o porquê, mas isto acontece,
então, bem, well, Você escolhe, quando quiser, e pode mudar de idéia, afinal é
a Mulher quem decide mesmo.”
Ela ficou olhando-o, sentiu vontade de fumar, bebeu dois goles da Champanhe, sempre contemplando seus Olhos, e então falou:
- “Olha, vou te contar como Eu funciono...”
(Ipanema, 20190812)
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
Quando 2 Rodas atrapalham 2 Rodas
Vejo acontecer com Bicicletas e Patinetes o mesmo que já
vem ocorrendo há décadas com Motocicletas.
Comprei minha primeira Moto em 1982, alguns meses antes
de completar 26 anos. Não fui um “early arrival”, mas àquela época a
participação de Motocicletas no dia-a-dia era muitíssimo inferior à atual. Um
Motociclista era então quase uma exceção, e vem desta época o hábito (quase
esquecido atualmente) de nos cumprimentarmos quando parados em sinais de
trânsito.
Entre os muitos problemas que os motociclistas sempre
enfrentaram, veio uma má fama causada por maus motociclistas. Gente que subia
nas calçadas, avançava os sinais, buzinava esganiçadamente, forçava a barra,
colocava em risco os pedestres, automóveis e até os próprios colegas motociclistas.
Isto existe até hoje, é claro.
Sempre fui avesso a “sentimentos de classe” do tipo
defender outro motociclista só porque “é da panelinha”. Jamais! Deve-se
defender quem está com a razão, esteja ela de que lado estiver. Maus
motociclistas que causam acidentes são responsáveis por má fama e má vontade
dos demais condutores quanto a nosso meio (livre) de locomoção. Um motociclista
que faz cagada deve ser criticado e repreendido, e não defendido a qualquer
custo. Ele está comprometendo “a Classe”!
Passaram-se os anos e veio então a onda das Bicicletas.
Já fui atropelado 5 vezes por elas: duas na calçada, duas em faixa de pedestres
estando o Sinal aberto para mim, e uma na contramão. Ouvi o imbecilérrimo
argumento: “sorte sua que não era um carro”. Não é Sorte, não; se fosse um Carro,
eu simplesmente não teria sido atropelado. Como jamais fui.
Surgem então as Patinetes, ameaçadora e covardemente
enxotando Pedestres para fora de suas calçadas.
Este texto seria então um libelo contra Bicicletas & Patinetes?
Absolutamente NÃO!!! O problema não são Bicicletas e Patinetes (e nem Motos),
mas sim os MAUS ciclistas, os MAUS patinetistas, os MAUS motociclistas. São
eles que levam má fama a todos os BONS usuários; são eles os camarões podres que
estragam uma panela inteira de bons camarões.
Minha sugestão – e isto vale para todos, também para torcedores
do seu Time que causam transtorno e arruaça, para pessoas de seu País que fazem
baderna e sujam sua nacionalidade no exterior, para maus condutores de quaisquer
veículos – é portanto: não acoberte o mau comportamento só porque ele é da sua
tchurma. Critique-o, condene-o, eduque-o, civilize-o.
Se alguém usar uma Chave de Fenda para matar outra
Pessoa, isto não torna as Chaves de Fenda instrumentos do mal.
Nem as Bicicletas, nem as Patinetes.
E nem as Motocicletas.
(Ipanema, 20190806)
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A Vida em Duas Patas,
Perplexidades Cotidianas
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Significado de Nome
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Bodas de Vodka
Meus Avós Maternos completaram 50 anos de Casados.
Há pouco mais de 1 semana meus P&M completaram 64
anos de Casados, and counting.
Tenho 63 anos de idade, e sou Solteiro.
Finalmente alguém aprendeu!
(Ipanema, 20190731)
sábado, 27 de julho de 2019
Um Panda Entrevista Uma Gata (4)
Tenho o privilégio de entrevistar Mademoiselle Monchard,
uma brilhante Atriz Paulistana Geminiana com espetaculares Cabelos Vermelhos (a
este respeito, Aquaman proferiu a frase definitiva) no CIAO VINO &
BIRRA na Rua Tutóia, em São Paulo City.
O colóquio durou 3 horas, durante as quais ingerimos duas
garrafas geladérrimas de Champanhe. O Maridão acompanhou atentamente (uma
Mademoiselle com Maridão? The times they are a-changing!), e algumas divertidas
considerações que fez podem ser encontradas acá e acolá no texto.
Para não assustar a Entrevistada logo de cara, começamos
com um assunto leve & prosaico: Dildos (ou Consolos) e Vibradores!
“Não tenho e não compro! Porque no dia que comprar,
acabou-se Homem em minha Vida! Te deixa feliz sem ter que tomar banho, sem ter
que passar perfume, sem ter que ouvir problemas. Te atende 24 horas. Por isto
não compro. Imagina, vai acabar o Sexo para mim!”
Tenho gostado muito de fazer as duas perguntas a seguir,
genéricas e educativas.
P – O quê os Homens fazem de errado?
“Não prestam atenção. Não conseguem ouvir, não conseguem
compreender as Mulheres. Falta de sinceridade, falta de espontaneidade. Falta
de segurança. Falta de noção.”
P – E o quê os Homens fazem que agrada?
“O oposto! Estar atento. Te ouvir. Ser sincero. Isto é
encantador.”
P – O “timing” das cantadas é adequado ou precipitado?
“O Xis da questão é se a Mulher está interessada ou não.
Se ela estiver, então o timing está correto. Se eu quiser / se nós quisermos, o
timing é perfeito. Tem que saber ler a Mulher. Se ela não quer, você é um
bosta!”
(Maridão: - “A vida é como um Cubo Mágico. Quando você
acerta um lado, fode o outro!”)
A primeira Entrevistada desta série (em 25/fev/2015) e
suas Amigas exigiram que em todas as entrevistas seja abordado o
tema Sexo Anal. Ela explica:
- “Eu respondi, então as Outras têm que responder também!”
Portanto...
P – Sexo Anal?
“Não tem Romance. Dedico, se estiver valendo a
pena. Depende dos pontos erógenos de cada Mulher. Não têm todas o mesmo ‘controle
pélvico’, não é a mesma coisa para todas. É possível aprender controle da musculatura, fazer
exercícios, mas talvez Anal seja tão interessante para os Homens por ser mais...
apertadinho?”
(Maridão: - “Isto depende da freqüência...”)
Mlle. Monchard emendou com um recado para os Homens em
geral:
“Vocês não acham que a Xoxota alarga com a idade ou com o
uso, não é? Xoxota não alarga! É a mesma coisa que dizer que o Pau vai afinar
se transar muito! Pelo amor de Deus! Sejam menos ignorantes! Perguntem ao
Google: ‘Vagina dilata com o uso?’”
P – Sexo a 3?
“Não dá para incluir outra Pessoa. Tem que estar com aquela
Pessoa. Entender o que ela quer, e ela entender o que eu quero. Ménage não tem Envolvimento.
Com envolvimento, não há ménage.”
(Ele: - “Há de tudo, depende do acordo. É como jogar
frisbee na Praia.”)
Ela pede para fazer uma consideração:
“Todas as minhas respostas são absolutamente pessoais. Não
sou Dona da Verdade, da Moral, da Ética e muito menos dos Bons Costumes. O que
é bom para a gente, é bom para a gente.”
E completa:
“O Mundo está cheio de Pequenos Ditadores.”
P – Homossexualismo?
“ Minha vida sexual foi extremamente teórica até os 21
anos. Eu lia muito, me instruía, me educava, me ensinava. E então achei que
estava madura, e pronta para me abrir. E experimentei de tudo. Não fui
condicionada a nenhum comportamento, nunca tive barreiras, para mim estava tudo
certo. Eu não seria menos amada por meus Pais; não seria menos querida por meus
Amigos. Experimentei bastante de tudo, mas não é a minha. É totalmente pessoal
o que Você se propõe a experimentar na Vida. Não sou Lésbica porque eu realmente
gosto de Pau.
E fez falta...”
Eu não queria usar esta foto por considerar que não faz justiça a Mlle, Monchard, mas ela disse que "faz jus a minha Personalidade". |
A esta altura o CIAO já estava fechando, e nosso pedido
de uma 3ª garrafa de Champanhe foi indeferido.
Saindo da varanda para a agradabilíssima noite de Inverno
paulistano, fiz um derradeiro questionamento:
P – Você acha que os Homens são exageradamente
ousados, adequadamente ousados, ou poderiam ser mais ousados? Ou
não é possível generalizar?
“Eu acho os Homens uns idiotas. Homens têm ‘tipos’, têm
padrões definidos.
Mulheres têm pressa.”
(Nota - as Entrevistas
anteriores podem ser acessadas em:
1. “Um Panda
Entrevista Uma Gata”
2. “Casual, Romântica
& Dramática”
3. “Um Panda
Entrevista Uma Gata (3)”
(Rua Tutóia, Paraíso / SP 20190723)
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Lágrimas na Chuva
Um dos mais marcantes solilóquios em décadas de filmes e
milhares de películas ao longo de minha Vida foi a fala final do Replicante
ROY BATTY em “Blade Runner” (1982).
Em tradução muito livre (e baseado em minha memória das
legendas originais do filme):
“Estes olhos viram coisas que vocês não imaginariam. Naves
guerreiras em chamas além das fronteiras de Orion. Vi feixes de Raios-C brilharem na escuridão
perto do Portal Tanhäuser. Mas todos estes momentos se perderão, como
lágrimas na chuva... Hora de morrer.”
"All those moments will be lost... like tears in the rain" |
Muito obrigado, Rutger Hauer.
(“I've seen things you
people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I
watched C-beams glitter in the dark near the Tannhäuser Gate. All those moments
will be lost in time, like tears in rain. Time to die.”)
(Itaim Bibi 20190724)
Vasco-n’Bowie
quarta-feira, 17 de julho de 2019
The Band is on Stage, and it's one of those Dates...
Tenho este Disco autografado por Michael Philip! |
Não é nem mesmo uma de minhas Top 10 Favorite Bands, mas já
há várias décadas penso que:
- Todos os Vocalistas imitam o Mick Jagger;
- Todos os Guitarristas imitam o Keef Richards; e
- Todas as Bandas imitam os ROLLING STONES!
(Ipanema 20170717; Herzlichen Geburtstag Herr Güdes!)
Sensação Térmica
Convencionou-se chamar “Sensação Térmica” um fenômeno que
na Física é conhecido por “Convecção Forçada”.
Funciona assim: o Ar em movimento (Vento), ao bater nas
partículas de Água, faz suas Moléculas vibrarem ainda mais, e acelera-lhe a Evaporação.
A passagem da Água do estado líquido para o estado gasoso
– a Evaporação – rouba Calor do ambiente.
Quando tais partículas de água estão sobre a Pele (suor,
por exemplo; ou a própria umidade de hidratação da pele), este “Calor Latente
de Vaporização” (nome técnico) é roubado da própria pele, daí a sensação de
frio.
Em resumo:
pele úmida + vento = aceleração da evaporação da água = Convecção
Forçada
, conhecida popularmente por “Sensação Térmica”.
A Sensação Térmica ocorre portanto quando venta; e daí
sentimos MAIS FRIO.
No entanto extrapola-se o Conhecimento e inventa-se que ao
se sentir muito calor existe também uma “Sensação Térmica”:
- “Está 35ºC, mas a “sensação térmica” é de 42ºC.”
Ora, isto NÃO EXISTE!!!
O fenômeno oposto, de cessão de Calor ao Corpo Humano
através do Calor Latente de Condensação (ou seja, vapor se transformando em
água sobre a pele e com isto cedendo Calor a ela) não ocorre! Ou melhor, só
ocorre nas Saunas a vapor!
Não existe portanto um fenômeno contrário à
Convecção Forçada que faça o Serumano sentir “mais calor”. Pode ser qualquer
outra coisa: abafamento, andropausa, ansiedade, boca seca...
... mas quando ouço a expressão “Sensação Térmica” associada
a sentir mais calor do que o assinalado nos termômetros, fico com uma “Sensação
Tétrica” de estar testemunhando Ignorância!
(Ipanema, 20190716)
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Mestrado em 1 Volume,
Perplexidades Cotidianas
Filosofia George Clooney
Sou de opinião que o Serumano foi feito para vivenciar
uma multiplicidade de experiências ao longo de sua Existência, e não ficar se
repetindo.
Não creio que uma vivência deva ficar sendo repetida ad
aeternum somente porque é boa.
Não entendo, por exemplo, gente que passa a vida viajando
para o mesmo lugar só porque “é tão bom”, porque já conhece e gosta, porque é
seguro, porque tem amigos lá, conhece os restaurantes e hotéis, etc etc etc.
Gosto de experimentar coisas novas, e através disto me
conhecer, conhecer reações minhas que não sabia ou esperava, me expor. Correr
riscos, e crescer com eles. “Os riscos que Você opta por correr determinam a
Pessoa que Você é”.
Costumo dizer que uma mudança, mesmo que seja para pior,
é boa!
Aprendemos com o novo, e é só isto que iremos levar desta
passagem por este Plano.
Viajar para Paris pode ser muito bacana... mas todas
as Férias??? O Mundo é muito mais do que isto.
Seu Emprego era bom, mas foi-se. O quê mais existe para
enfrentar?
Separou-se? É uma pena... mas não se esconda do Mundo. “Welcome
Back to the Circus”! (*)
Batizei isto de “Filosofia George Clooney”. Uma
reinterpretação daqueles anúncios de Nespresso: WHAT ELSE?
Sempre tem mais, muito mais. Não se prenda a experiências
já vividas, por melhores que tenham sido.
Tem muito mais aí fora.
Dê a cara a tapa, exponha-se, arrisque-se. Evolua.
Você vai se orgulhar ainda mais de si mesmo/a.
Pois a chuva voltando
pra terra traz coisas do ar
Aprendi o segredo da
vida
Vendo as pedras que
choram sozinhas no mesmo lugar”
(Paulo Coelho / Raul
Seixas, “Medo da Chuva” 1974)
(*) “Cinderella Search”,
MARILLION (1984)
(Ipanema, 20170716)
O Peixe Asfixiado
É uma completa hipocrisia gente que não come carne de Boi
ou Vaca “por causa da crueldade da forma que são mortos”... mas come Peixe!
Peixes são mortos por ASFIXIA, uma das maiores crueldades
que se pode fazer a um Ser vivo. Uma Morte muito mais pavorosa e sofrida do que as dos Bois e Vacas.
Pior do que isto só aqueles crustáceos que são assados
ainda vivos, jogados em uma Panela com água fervendo que fica tremendo e
sacudindo com o desespero dos agonizantes que se debatem.
A demoradíssima tortura dos Gansos para extrair-lhes o patê
dos fígados.
Esta Raçumana faz por merecer o que está para acontecer.
(Planet Earth, 20190716)
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Trauma de Infância
No início dos anos 80 namorei Fulana por 2 anos. Éramos
um Casal extremamente querido por todos os muitos Amigos, e ninguém – nem mesmo
nós – imaginava que algum dia poderíamos nos separar. Mas a ruptura ocorreu em
um diálogo inesperado e que durou menos do que 5 minutos. Ela começou a montar
um Enxoval, Eu disse que não tinha intenção de me casar, Ela disse que então
era melhor nos separarmos, e nos separamos. Foi bastante súbito; Eu tinha ido à
sua Casa em um sábado absolutamente normal pela manhã, e em 5 minutos estava de
volta à Rua, inesperadamente Solteiro. Foi um tremendo choque para todos, e uma
grande surpresa para nós mesmos. Uma semana depois Eu comprava minha primeira
Moto, e em dois meses me mudava do Rio para São Paulo pela primeira vez; mas
isto é outra história (que no entanto tornou a Separação definitiva).
Alguns anos depois namorei Beltrana. Muitas Pessoas
diziam:
- “Nossa, como é parecida com Fulana!”
Eu as achava completamente diferentes, mas muita gente
achava que era alguma espécie de “paixão recolhida” por Fulana, e não havia
jeito de convencê-los do contrário.
Mais alguns anos, e namoro Sicrana. Gente que não chegou
a conhecer a Fulana, dizia:
- “Ela é igual a Beltrana!”
E a história se repetia. Beltrana teria “me marcado”, e
Eu a estava buscando em Outra(s).
E a coisa se repete ao longo de nossas Vidas. As Pessoas
reduzem seus Julgamentos à percepção e conhecimento limitados que têm. Ora, se Luciana
lembra Cristiana e se Mariana se assemelha a Eliana, isto não significa que o
Cabra ainda nutra sentimentos por Adriana! A resposta é muito mais simples:
aquele é o tipo de Mulher (inclusive fisicamente) que o atrai! Aquela primeira foi tão-somente
a primeira a se encaixar no Padrão, mas não se trata de uma Assombração
a manifestar-se em noites insones!
Noto que o mesmo ocorre com diversas interpretações
pueris de “Traumas de Infância”. Ah, o seu Pai te jogava para o alto e é por
isto que você tem medo de altura! Quando era Bebê você viu uma vela no escuro e
isto te apavorou, daí você hoje ter medo de fogo! Quando viu seu Pai nadando no
Mar você se assustou, e até hoje tem preguiça de tomar banho! ME POUPEM!
Milhares de crianças foram jogadas para cima e não têm medo de altura, milhares
de crianças viram velas no escuro e não têm pavor irracional de fogo, milhares
de Crianças viram o pai no Mar e não se tornaram Cascões. Aquelas primeiras
vezes foram simplesmente as primeiras oportunidades de manifestação
de algo intrínseco à Pessoa, mas não a causa. Tais outputs são
meramente características pessoais, idiossincrasias, não correlacionadas de
maneira forçada a ocorrências corriqueiras das infâncias de todos.
Não estou negando a existência de traumas de infância,
apenas me colocando contra a vulgarização de seu uso como explicação rastaqüera
para comportamentos pessoais. Qualquer coisinha tem logo uma explicação
escalafobética pescada nos recônditos de suas memórias longínquas; ora, não
sejamos tão simplórios!
Eu não gosto de Fabiana porque ela se parece com Morgana,
mas sim porque Ela é intensa, elétrica, dinâmica, entusiasmada,
corajosa, surpreendente, inteligente... e mignon. Assim como Viviana e Juliana
também eram.
Às vezes, um Charuto é apenas um Charuto.
Aliás, em geral é.
(CopacabANA, 20190714)
(Curiosidade: neste Blog há uma Tag chamada “Perplexidades
CotidiANAs”...)
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