segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Engenharia Naval
"Os barcos estão mais seguros no porto.
Mas não é para ficar no porto que os barcos são construídos."
Mas não é para ficar no porto que os barcos são construídos."
sábado, 26 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Hostess Mocréia
Em visita a chiquérrimo restaurante que está na moda há muitos anos em São Paulo – e que conta com famosíssimo Chef – somos recebidos por uma Hostess louríssima que não é nada menos do que um tremendo avião com micro vestido preto e mega decote avassalador.
Embora agradável aos olhos (agradabilíssima!), fico pensando na conveniência desta amabilidade do Restaurante. Afinal, a Hostess vai ser mais vistosa do que 95% das freqüentadoras do local. Vai atrair a atenção dos homens, e até causar algum constrangimento. O local é feito para receber Homens e Mulheres; porque colocar um pitéu na recepção que agrada somente a um dos dois “genders” freqüentadores?
Me parece machismo. Voto pela Hostess Mocréia; aquela que levará tanto as Damas a se sentirem mais bonitas como os Cavalheiros a não serem nem hipócritas nem deselegantes.
Quanto à cozinha do local, como disse Mamãe: - “Vale cada centavo”!
(fev/2011)
Embora agradável aos olhos (agradabilíssima!), fico pensando na conveniência desta amabilidade do Restaurante. Afinal, a Hostess vai ser mais vistosa do que 95% das freqüentadoras do local. Vai atrair a atenção dos homens, e até causar algum constrangimento. O local é feito para receber Homens e Mulheres; porque colocar um pitéu na recepção que agrada somente a um dos dois “genders” freqüentadores?
Me parece machismo. Voto pela Hostess Mocréia; aquela que levará tanto as Damas a se sentirem mais bonitas como os Cavalheiros a não serem nem hipócritas nem deselegantes.
Quanto à cozinha do local, como disse Mamãe: - “Vale cada centavo”!
(fev/2011)
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Opção Porcaria
Considero incompreensíveis os acionamentos de descarga de vaso sanitário que têm “opção pouca água” e “opção muita água”. Analisemos.
Quando se faz “número 1”, toda a água do vaso fica suja, e portanto toda ela deve ser trocada. Logo, quem faz “# 1” deveria premer a opção “muita água”.
Por outro lado, o “número 2” pode resultar apenas um couraçado boiando solenemente no meio de água critalina. Logo, com a opção “pouca água” seria possível colocá-lo a pique!
Ou será que é ao contrário?...
Zurice na hora de dar descarga é simplesmente uma “opção porcaria”. Certamente existe muito desperdício de água – mais de 50% ANTES de chegar às nossas torneiras, e também uma enormidade depois. Não é na eliminação de dejetos, portanto, que devemos fazer economia – neste caso, literalmente uma economia porca.
O que me lembra recente campanha do Jornal Nacional para “fazer xixi durante o banho para evitar desperdício”. Convenhamos! Daqui a pouco algum outro gênio vai ter a idéia de pedir para defecarmos nas plantas para aumentar a economia!...
(fev/2011)
Quando se faz “número 1”, toda a água do vaso fica suja, e portanto toda ela deve ser trocada. Logo, quem faz “# 1” deveria premer a opção “muita água”.
Por outro lado, o “número 2” pode resultar apenas um couraçado boiando solenemente no meio de água critalina. Logo, com a opção “pouca água” seria possível colocá-lo a pique!
Ou será que é ao contrário?...
Zurice na hora de dar descarga é simplesmente uma “opção porcaria”. Certamente existe muito desperdício de água – mais de 50% ANTES de chegar às nossas torneiras, e também uma enormidade depois. Não é na eliminação de dejetos, portanto, que devemos fazer economia – neste caso, literalmente uma economia porca.
O que me lembra recente campanha do Jornal Nacional para “fazer xixi durante o banho para evitar desperdício”. Convenhamos! Daqui a pouco algum outro gênio vai ter a idéia de pedir para defecarmos nas plantas para aumentar a economia!...
(fev/2011)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
A Ordem dos Fatores
A partir de certa idade – e se ainda não descobriu isto, você vai descobrir – a pessoa passa a não se importar e nem saber direito quantos anos tem, ou ao menos a não ter a resposta exata na ponta da língua. Em meu caso isto aconteceu aos 43 anos. Ou talvez 44; a esta altura, já não fazia a menor diferença.
Esta história aconteceu em julho de 2010. Mais uma visita do velho alemão.
Era aniversário de meu Irmão R. Antes de telefonar, fiz as contas:
- “Eu tenho 52 anos, logo o Irmão G tem 50, logo o Irmão R está completando 46 anos hoje.”
Telefonei e fui saudando quando ele atendeu:
- “Parabéns pelos 46 anos!”
- “Obrigado, mas estou fazendo 48...”
-“Ooops”, pensei. “Então o Irmão G tem 52 – e portanto eu estou com 54!”
(fev/2011)
Esta história aconteceu em julho de 2010. Mais uma visita do velho alemão.
Era aniversário de meu Irmão R. Antes de telefonar, fiz as contas:
- “Eu tenho 52 anos, logo o Irmão G tem 50, logo o Irmão R está completando 46 anos hoje.”
Telefonei e fui saudando quando ele atendeu:
- “Parabéns pelos 46 anos!”
- “Obrigado, mas estou fazendo 48...”
-“Ooops”, pensei. “Então o Irmão G tem 52 – e portanto eu estou com 54!”
(fev/2011)
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Bück Dich
3 coisas que ODEIO, e que só faço por causa da vida profissional:
- acordar cedo;
- fazer a barba; e
- cortar o cabelo!
(Nota – a barba é uma coisa curiosa: o correto seria poupar a pele e fazê-la somente 1 vez por semana, aos sábados, em reverência às respectivas Madames. Pois ocorre exatamente o oposto: detonamos a pele fazendo todos os dias da semana, e deixamos para descansá-la exatamente nos finais de semana... Madames dançam!)
(fev/2011)
- acordar cedo;
- fazer a barba; e
- cortar o cabelo!
(Nota – a barba é uma coisa curiosa: o correto seria poupar a pele e fazê-la somente 1 vez por semana, aos sábados, em reverência às respectivas Madames. Pois ocorre exatamente o oposto: detonamos a pele fazendo todos os dias da semana, e deixamos para descansá-la exatamente nos finais de semana... Madames dançam!)
(fev/2011)
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Moai da Gama
Foto do Panda em Saturno (neste caso, na Ilha de Páscoa) em:
http://www.clubedabolinha.blog.br/2011/02/torcida-pelo-mundo-21-o-gigante-na-ilha.html
http://www.clubedabolinha.blog.br/2011/02/torcida-pelo-mundo-21-o-gigante-na-ilha.html
sábado, 19 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
10 + 20 + 30 + 40 + 50
Quando fazemos aniversário não perdemos as idades antigas, mas simplesmente incorporamos novas.
Tenho a Ingenuidade dos 10 anos de idade.
Os Sonhos dos 20.
O Pique dos 30.
O Astral dos 40.
E a Experiência dos 50...
(fev/2011)
Tenho a Ingenuidade dos 10 anos de idade.
Os Sonhos dos 20.
O Pique dos 30.
O Astral dos 40.
E a Experiência dos 50...
(fev/2011)
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Cheese'n'shake
É muito fácil encontrar a mim ou aos Amigos paulistanos depois de um show de Rock: temos o ritual do cheese’n’shake, que inclui um robusto megacheeseburger (habitualmente com salada, bacon, maionese ou cebola, ou então com salada e bacon e maionese e cebola) e um milk-shake de 900ml por cabeça, fora as cocas, fritas, etc. E não, ninguém divide nada!
Já deixou de ser uma tradição, e se tornou um ritual. São Paulo é pródiga em hamburguerias, e se o hábito (“what were once vices are now only habits”) iniciou no JOAKIN’S, hoje temos aqueles que preferem o FIFTIES (meu caso), o NEW DOG, o STOP DOG e outros menos cotados. Por exemplo, após os dois shows do RAMMSTEIN no final de 2010 nos esbaldamos no PIBUS da JK tão-somente por questões práticas.
A melhor história é contada por Fabio Martin, o maior connoisseur de hamburguerias da cidade, fã ardoroso e incondicional do JOAKIN’S – a ponto de achar que a melhor coisa de minha casa é situar-se na zona de entrega deles. Martin foi lá com um Amigo após um show, e perguntou ao Garçom:
- “Vocês dividem milk-shake de 900ml?”
- “Sim”, respondeu o Garçom.
- “Ótimo! Então vê TRÊS pra gente, por favor!...”
(fev/2011)
Já deixou de ser uma tradição, e se tornou um ritual. São Paulo é pródiga em hamburguerias, e se o hábito (“what were once vices are now only habits”) iniciou no JOAKIN’S, hoje temos aqueles que preferem o FIFTIES (meu caso), o NEW DOG, o STOP DOG e outros menos cotados. Por exemplo, após os dois shows do RAMMSTEIN no final de 2010 nos esbaldamos no PIBUS da JK tão-somente por questões práticas.
A melhor história é contada por Fabio Martin, o maior connoisseur de hamburguerias da cidade, fã ardoroso e incondicional do JOAKIN’S – a ponto de achar que a melhor coisa de minha casa é situar-se na zona de entrega deles. Martin foi lá com um Amigo após um show, e perguntou ao Garçom:
- “Vocês dividem milk-shake de 900ml?”
- “Sim”, respondeu o Garçom.
- “Ótimo! Então vê TRÊS pra gente, por favor!...”
(fev/2011)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Rock Show Dress Code
O Primo e guitarrista AnteNNa ressalta que não há o menor problema em ir a um show do AC/DC em um dia de semana:
- “Você vai trabalhar de terno, e na hora da gig simplesmente corta as calças na altura do joelho!”
- “Você vai trabalhar de terno, e na hora da gig simplesmente corta as calças na altura do joelho!”
(fev/2011)
Marcadores:
Always Rocker,
Etiqueta e Elegância,
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
O Vaso Fala
Aconteceu em São Paulo, no andar do Controle Financeiro de um grande Banco internacional.
Almocei tarde, e acabei indo escovar os dentes lá pelas 17hs. Estava fazendo as abluções vespertinas quando por trás da porta fechada de uma das cabines de vaso sanitário ouvi o bipar característico de alguém digitando um número no celular. A frase que ouvi em seguida foi sem dúvida proferida no lugar certo:
- “Cara, hoje a coisa aqui tá punk! Imagina que só agora deu pra eu vir dar uma cagada!”
Nem no Facebook eu vi tamanha sinceridade e falta de assunto!
(fev/2011)
Almocei tarde, e acabei indo escovar os dentes lá pelas 17hs. Estava fazendo as abluções vespertinas quando por trás da porta fechada de uma das cabines de vaso sanitário ouvi o bipar característico de alguém digitando um número no celular. A frase que ouvi em seguida foi sem dúvida proferida no lugar certo:
- “Cara, hoje a coisa aqui tá punk! Imagina que só agora deu pra eu vir dar uma cagada!”
Nem no Facebook eu vi tamanha sinceridade e falta de assunto!
(fev/2011)
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Vem por trás!
Aconteceu há vários anos.
Eu estava em meio a uma calientíssima refrega com uma Dama de quem era íntimo havia pouco tempo, quando subitamente ela arfou:
- “Vem por trás!”
Oooops... o que estaria ela querendo dizer exatamente? Estaria sequiosa por uma “colherinha”, ou será que era para partir logo para um “bullseye”?
Eu tinha pouquíssimos instantes para decidir o rumo a tomar! Pensar rápido, e optar por um caminho!
Fica portanto o toque: mesmo no ardor do embate, tome cuidado com suas palavras!
Podem dar margem a mais do que uma interpretação...
(fev/2011)
Eu estava em meio a uma calientíssima refrega com uma Dama de quem era íntimo havia pouco tempo, quando subitamente ela arfou:
- “Vem por trás!”
Oooops... o que estaria ela querendo dizer exatamente? Estaria sequiosa por uma “colherinha”, ou será que era para partir logo para um “bullseye”?
Eu tinha pouquíssimos instantes para decidir o rumo a tomar! Pensar rápido, e optar por um caminho!
Fica portanto o toque: mesmo no ardor do embate, tome cuidado com suas palavras!
Podem dar margem a mais do que uma interpretação...
(fev/2011)
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Eu, Robô
O cérebro e as ações de Upesa são como células de Excel: por trás de qualquer pensamento ou gesto visível está uma imensa fórmula matemática, que deixa à mostra tão-somente o seu resultado lógico (e com formatação).
Não há gesto impensado, gratuito ou fortuito; pelo contrário, tudo é fruto de longuíssimas análises, questionamentos e raciocínios. Se alguma coisa é feita é porque já foi avaliada ao longo de dezenas de revoluções solares, e a conclusão foi que aquela é a melhor forma de se fazê-la.
Não há teimosia, pelo contrário: a busca é sempre pela melhor forma (ou a mais justa, correta, eficiente, etc) de se atingir qualquer objetivo. Apresente um improvement e ele será imediatamente incorporado; como disse Juscelino K., ”não tenho o menor problema em mudar de idéia; não tenho nenhum compromisso com o erro”.
A dificuldade residirá portanto somente em encontrar alguma coisa que ainda não tenha sido dissecada em vários lustros de ininterruptas digressões cerebrais...
(jan/2011)
Não há gesto impensado, gratuito ou fortuito; pelo contrário, tudo é fruto de longuíssimas análises, questionamentos e raciocínios. Se alguma coisa é feita é porque já foi avaliada ao longo de dezenas de revoluções solares, e a conclusão foi que aquela é a melhor forma de se fazê-la.
Não há teimosia, pelo contrário: a busca é sempre pela melhor forma (ou a mais justa, correta, eficiente, etc) de se atingir qualquer objetivo. Apresente um improvement e ele será imediatamente incorporado; como disse Juscelino K., ”não tenho o menor problema em mudar de idéia; não tenho nenhum compromisso com o erro”.
A dificuldade residirá portanto somente em encontrar alguma coisa que ainda não tenha sido dissecada em vários lustros de ininterruptas digressões cerebrais...
(jan/2011)
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
A Morte do Futebol (Paixão S.A.)
Sempre fui um apaixonado pelo espetáculo do Futebol. Mas o início de 2011 trouxe o fim desta minha antiga relação.
Dois fatos deflagaram esta reação. O ano futebolístico ia inciar, e eu não sabia quem eram os jogadores de meu Time. Identificação ZERO do torcedor com a equipe.
E o Flamengo comprou Ronaldinho Gaúcho, e a torcida saiu comprando camisas do jogador. Identificação imediata, embora o cara JAMAIS tivesse jogado pelo time!
Finalmente meus olhos se abriram: Futebol não se trata mais de Paixão, virou Mercadologia. Indústria. Exploração. Mercenários em campo, e mercenários na condução dos Clubes. Presepeiros convertidos em estrelas porque os fabricantes de camisas precisam de heróis para vender camisas massivamente. Jogadores que descaradamente simulam faltas inexistentes para cavar penalties inexistentes ou expulsões imerecidas. E se a falcatrua der certo, ele ainda é cumprimentado pelos companheiros e aclamado pela torcida!
Torcedores e torcidas que se enfrentam, se agridem e se matam. Sair pelas ruas com a camisa de seu time de coração se tornou um risco à integridade física.
Acabou a motivação ingênua e inocente. Futebol não é mais alegria e prazer, mas hipocrisia e guerra. Pessoas comemorando a infelicidade de seus semelhantes.
Perdeu a graça. A Indústria matou a paixão do Futebol. Ou pior: construiu uma paixão manipulável.
De minha parte, Adeus.
Foi bom enquanto durou; mas do jeito que está, não vai me fazer falta nenhuma.
Nota: talvez eu esteja sendo naïve ao condenar exclusivamente o Futebol. Os restaurantes não mais são conduzidos por aqueles grandes apaixonados pela cozinha, mas viraram redes; as farmácias não mais são geridas por farmaceuticos interessados, mas viraram redes. E assim por diante: o que antes era Paixão, agora é Indústria. E lucro gordo. “No money, no good...”
(fev/2011)
Dois fatos deflagaram esta reação. O ano futebolístico ia inciar, e eu não sabia quem eram os jogadores de meu Time. Identificação ZERO do torcedor com a equipe.
E o Flamengo comprou Ronaldinho Gaúcho, e a torcida saiu comprando camisas do jogador. Identificação imediata, embora o cara JAMAIS tivesse jogado pelo time!
Finalmente meus olhos se abriram: Futebol não se trata mais de Paixão, virou Mercadologia. Indústria. Exploração. Mercenários em campo, e mercenários na condução dos Clubes. Presepeiros convertidos em estrelas porque os fabricantes de camisas precisam de heróis para vender camisas massivamente. Jogadores que descaradamente simulam faltas inexistentes para cavar penalties inexistentes ou expulsões imerecidas. E se a falcatrua der certo, ele ainda é cumprimentado pelos companheiros e aclamado pela torcida!
Torcedores e torcidas que se enfrentam, se agridem e se matam. Sair pelas ruas com a camisa de seu time de coração se tornou um risco à integridade física.
Acabou a motivação ingênua e inocente. Futebol não é mais alegria e prazer, mas hipocrisia e guerra. Pessoas comemorando a infelicidade de seus semelhantes.
Perdeu a graça. A Indústria matou a paixão do Futebol. Ou pior: construiu uma paixão manipulável.
De minha parte, Adeus.
Foi bom enquanto durou; mas do jeito que está, não vai me fazer falta nenhuma.
Nota: talvez eu esteja sendo naïve ao condenar exclusivamente o Futebol. Os restaurantes não mais são conduzidos por aqueles grandes apaixonados pela cozinha, mas viraram redes; as farmácias não mais são geridas por farmaceuticos interessados, mas viraram redes. E assim por diante: o que antes era Paixão, agora é Indústria. E lucro gordo. “No money, no good...”
(fev/2011)
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Camelos e Agulhas
É comum ouvirmos que Jesus teria dito que “é mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus”. A frase no entanto não foi esta, e seu verdadeiro significado se perdeu.
Posteriormente (por volta do século VI) teria ainda surgido uma variante desta frase que tenta explicá-la através da substituição da palavra “camelo” por “corda de navio” (kámelos por kámilos, em grego). Mas esta versão é igualmente estúpida, pois também impossibilita os ricos de “entrarem no Reino dos Céus” – afinal, nem um camelo nem uma corda podem em hipótese alguma passar por um buraco de agulha.
A explicação real é bem mais simples!
Naquela época, as cidades eram cercadas. Os acessos eram feitos através de portões grandes - para a passagem de animais, caravanas, exércitos, mercadorias, etc. - e de portões pequenos, para as pessoas. Para aumentar a segurança, somente os portões pequenos ficavam abertos à noite.
Estes portões menores eram chamados de "agulhas".
Desta forma, a frase correta "é mais fácil um camelo passar por uma agulha (e não “por um buraco de agulha”) do que um rico entrar no reino do Céu" passa a fazer muito mais sentido. Jesus jamais teria dito que seria impossível para um rico ir para o Céu - o que ficaria implícito se imaginarmos um camelo ou mesmo uma corda de navio passando por um buraco de agulha. Ele disse que é difícil – em função do apego aos bens materiais – mas não impossível.
Ademais, na própria religião católica existem pessoas ricas que se tornaram santos.
(nov/1999)
Posteriormente (por volta do século VI) teria ainda surgido uma variante desta frase que tenta explicá-la através da substituição da palavra “camelo” por “corda de navio” (kámelos por kámilos, em grego). Mas esta versão é igualmente estúpida, pois também impossibilita os ricos de “entrarem no Reino dos Céus” – afinal, nem um camelo nem uma corda podem em hipótese alguma passar por um buraco de agulha.
A explicação real é bem mais simples!
Naquela época, as cidades eram cercadas. Os acessos eram feitos através de portões grandes - para a passagem de animais, caravanas, exércitos, mercadorias, etc. - e de portões pequenos, para as pessoas. Para aumentar a segurança, somente os portões pequenos ficavam abertos à noite.
Estes portões menores eram chamados de "agulhas".
Desta forma, a frase correta "é mais fácil um camelo passar por uma agulha (e não “por um buraco de agulha”) do que um rico entrar no reino do Céu" passa a fazer muito mais sentido. Jesus jamais teria dito que seria impossível para um rico ir para o Céu - o que ficaria implícito se imaginarmos um camelo ou mesmo uma corda de navio passando por um buraco de agulha. Ele disse que é difícil – em função do apego aos bens materiais – mas não impossível.
Ademais, na própria religião católica existem pessoas ricas que se tornaram santos.
(nov/1999)
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Coisas que Pensam por Mim
Eu ABOMINO coisas que tentam pensar por mim.
Células de Excel que apontam pseudo-erros em fórmulas que utilizam células não-adjacentes, por exemplo. Ou que ficam me torrando a paciência porque seu programador não teve a capacidade de antever ou entender os motivos das formatações que desejo.
Auto-correção no Word, como se o debilóide que escreveu o programa soubesse o que um Autor quer dizer, a forma como quem escreve deseja interagir com aquele que o lê, ou ainda como se regras gramaticais arcaicas ou novidadeiras fossem mais importantes do que as liberdades conscientes que toma alguém que domina a Língua (“tem que ter cultura pra cuspir na escultura”, já dizia Marcelo Nova).
Etiquetas de preço escritas "Apenas R$...". EU decido se um preço é "apenas" ou não; e não um vitrinista tentando me incutir - de forma muito pouco sutil - uma opinião favorável ao esforço de vendas da loja.
Células fotoelétricas sensíveis ao movimento para acionar erraticamente torneiras d’água em banheiros públicos, gotejar um sabãozinho avarento ou que te forçam a ficar acenando no vazio para acender luzes. (No caso das torneiras, nada é melhor do que um pedal mecânico no solo ativado por uma pressão feita com o pé. Que eu saiba, o único lugar que ainda utiliza este método simples, óbvio, barato, inteligente, eficiente e à prova de erro é a FGV-SP.)
Para abrir portas, mais células fotoelétricas sensíveis ao movimento. Eu estava na Alemanha e todas as portas tinham esta bendita célula. Me acostumei a elas, e certa vez quando empurrava um carrinho metálico de supermercado em um mercadinho no Aeroporto de Berlin dei uma PUTA TROMBADA BARULHENTA na porta, pois ela não tinha os tais sensores e a porta não abriu automaticamente quando eu – com o carrinho na frente – passei!
Tenho orgulho de minha forma impecável de freiar um carro, equilibrando irretocavelmente a força do atrito dos pneus com a pista de rolagem e a distância disponível com a calibração da pressão do pé direito sobre o pedal do freio. Isto é, se não houver uma PORRA de um freio ABS que tenta aliviar e compensar a frenagem e só atrapalha, e muito! Algum dia ainda vou bater por causa de um freio com este Absolute Boçal System.
Não quero que ninguém tente pensar por mim, por favor, caralho! Para raciocinar no lugar do cliente o cabra teria que saber o que ele vai querer / necessitar em uma determinada situação específica e imprevisível dentro de alguns meses ou muitos anos; e ainda por cima ser mais inteligente do que o próprio cliente.
Eu cuido de mim, obrigado.
“As boas intenções pavimentam a entrada do Inferno”.
Espero que sim.
(fev/2011)
Células de Excel que apontam pseudo-erros em fórmulas que utilizam células não-adjacentes, por exemplo. Ou que ficam me torrando a paciência porque seu programador não teve a capacidade de antever ou entender os motivos das formatações que desejo.
Auto-correção no Word, como se o debilóide que escreveu o programa soubesse o que um Autor quer dizer, a forma como quem escreve deseja interagir com aquele que o lê, ou ainda como se regras gramaticais arcaicas ou novidadeiras fossem mais importantes do que as liberdades conscientes que toma alguém que domina a Língua (“tem que ter cultura pra cuspir na escultura”, já dizia Marcelo Nova).
Etiquetas de preço escritas "Apenas R$...". EU decido se um preço é "apenas" ou não; e não um vitrinista tentando me incutir - de forma muito pouco sutil - uma opinião favorável ao esforço de vendas da loja.
Células fotoelétricas sensíveis ao movimento para acionar erraticamente torneiras d’água em banheiros públicos, gotejar um sabãozinho avarento ou que te forçam a ficar acenando no vazio para acender luzes. (No caso das torneiras, nada é melhor do que um pedal mecânico no solo ativado por uma pressão feita com o pé. Que eu saiba, o único lugar que ainda utiliza este método simples, óbvio, barato, inteligente, eficiente e à prova de erro é a FGV-SP.)
Para abrir portas, mais células fotoelétricas sensíveis ao movimento. Eu estava na Alemanha e todas as portas tinham esta bendita célula. Me acostumei a elas, e certa vez quando empurrava um carrinho metálico de supermercado em um mercadinho no Aeroporto de Berlin dei uma PUTA TROMBADA BARULHENTA na porta, pois ela não tinha os tais sensores e a porta não abriu automaticamente quando eu – com o carrinho na frente – passei!
Tenho orgulho de minha forma impecável de freiar um carro, equilibrando irretocavelmente a força do atrito dos pneus com a pista de rolagem e a distância disponível com a calibração da pressão do pé direito sobre o pedal do freio. Isto é, se não houver uma PORRA de um freio ABS que tenta aliviar e compensar a frenagem e só atrapalha, e muito! Algum dia ainda vou bater por causa de um freio com este Absolute Boçal System.
Não quero que ninguém tente pensar por mim, por favor, caralho! Para raciocinar no lugar do cliente o cabra teria que saber o que ele vai querer / necessitar em uma determinada situação específica e imprevisível dentro de alguns meses ou muitos anos; e ainda por cima ser mais inteligente do que o próprio cliente.
Eu cuido de mim, obrigado.
“As boas intenções pavimentam a entrada do Inferno”.
Espero que sim.
(fev/2011)
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Pontos Corridos ou Grande Final?
Faço parte do grupo de pessoas que prefere a justiça dos Campeonatos por pontos corridos; mas entendo o frisson daqueles que optam pela adrenalina de uma Grande Final. Como compatibilizar as duas correntes?
Apresento uma proposta pessoal de solução que compatibiliza os dois anseios. O método foi desenvolvido para os Campeonatos de Futebol de Botão que eventualmente organizo, e vem sendo utilizado com total sucesso.
A saída é bastante simples: mantém-se o Campeonato por pontos corridos. No entanto, caso ao final desta etapa a diferença entre os dois primeiros colocados seja reversível através de uma única partida, tal confronto é realizado – mantendo-se a pontuação obtida ao longo da fase de pontos corridos!
Assim, se (p.ex.) na fase de pontos corridos uma equipe acabar apenas 1 ou 2 pontos na frente do 2º colocado, ela terá simplesmente a vantagem do empate na Grande Final contra este perseguidor próximo. Caso termine com vantagem de 3 pontos, o 2º colocado deverá vencer o jogo, sendo o Campeão definido pelo saldo de gols.
Caso na fase de pontos corridos o 1º colocado fique 4 ou mais pontos na frente do vice, convenhamos: acabou o Campeonato! Neste caso, uma Grande Final não faz sentido nenhum!...
Com esta metodologia mantém-se a justiça dos pontos corridos e dirime-se qualquer dúvida em uma Grande Final, caso o 2º colocado faça por merecer... E todos ficam satisfeitos.
Revogam-se as disposições em contrário!
(fev/2011)
Apresento uma proposta pessoal de solução que compatibiliza os dois anseios. O método foi desenvolvido para os Campeonatos de Futebol de Botão que eventualmente organizo, e vem sendo utilizado com total sucesso.
A saída é bastante simples: mantém-se o Campeonato por pontos corridos. No entanto, caso ao final desta etapa a diferença entre os dois primeiros colocados seja reversível através de uma única partida, tal confronto é realizado – mantendo-se a pontuação obtida ao longo da fase de pontos corridos!
Assim, se (p.ex.) na fase de pontos corridos uma equipe acabar apenas 1 ou 2 pontos na frente do 2º colocado, ela terá simplesmente a vantagem do empate na Grande Final contra este perseguidor próximo. Caso termine com vantagem de 3 pontos, o 2º colocado deverá vencer o jogo, sendo o Campeão definido pelo saldo de gols.
Caso na fase de pontos corridos o 1º colocado fique 4 ou mais pontos na frente do vice, convenhamos: acabou o Campeonato! Neste caso, uma Grande Final não faz sentido nenhum!...
Com esta metodologia mantém-se a justiça dos pontos corridos e dirime-se qualquer dúvida em uma Grande Final, caso o 2º colocado faça por merecer... E todos ficam satisfeitos.
Revogam-se as disposições em contrário!
(fev/2011)
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
O Dia do Salário Triplo (Thank God It's Monday!)
Muita gente não gosta do trabalho nas segundas-feiras; mas há um detalhe que nunca vi ninguém levar em consideração.
A cada dia útil, o trabalhador assalariado conquista seu salário mensal até aquele próprio dia. Se por exemplo a pessoa pedir demissão ou for demitida em uma terça-feira dia 14, receberá proventos referentes a 14 dias de trabalho naquele mês. Se sair na sexta-feira dia 17, receberá o salário referente a 17 dias.
Agora, atenção: se sair na segunda-feira dia 20, o salário será o de 20 dias! Ou seja, entre a 6ªf dia 17 e a 2ªf dia 20, a pessoa trabalhou apenas 1 dia a mais... mas recebeu mais 3 dias de salário!
A segunda-feira tem portanto esta característica única. Em todos os demais dias da semana você recebe o salário de 1 dia por 1 dia de trabalho; mas na 2ªf você recebe o salário de TRÊS dias por 1 dia de trabalho! É seu dia mais bem remunerado!
Pense nisto ao acordar mau humorado na próxima segunda. O mesmo raciocínio se aplica – ainda com mais vigor –a voltas de férias e feriados prolongados.
Fique portanto ansioso pela Quarta-Feira de Cinzas: cinco dias de salário por meio dia de trabalho!!!
(fev/2011)
A cada dia útil, o trabalhador assalariado conquista seu salário mensal até aquele próprio dia. Se por exemplo a pessoa pedir demissão ou for demitida em uma terça-feira dia 14, receberá proventos referentes a 14 dias de trabalho naquele mês. Se sair na sexta-feira dia 17, receberá o salário referente a 17 dias.
Agora, atenção: se sair na segunda-feira dia 20, o salário será o de 20 dias! Ou seja, entre a 6ªf dia 17 e a 2ªf dia 20, a pessoa trabalhou apenas 1 dia a mais... mas recebeu mais 3 dias de salário!
A segunda-feira tem portanto esta característica única. Em todos os demais dias da semana você recebe o salário de 1 dia por 1 dia de trabalho; mas na 2ªf você recebe o salário de TRÊS dias por 1 dia de trabalho! É seu dia mais bem remunerado!
Pense nisto ao acordar mau humorado na próxima segunda. O mesmo raciocínio se aplica – ainda com mais vigor –a voltas de férias e feriados prolongados.
Fique portanto ansioso pela Quarta-Feira de Cinzas: cinco dias de salário por meio dia de trabalho!!!
(fev/2011)
domingo, 6 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
A Moda e o Clássico
“Nada mais na moda do que uma peça clássica.”
Nota – além de clássica, esta frase é excelente para retrucar vendedores de roupas quando você prova uma peça que fica muito longa ou um pouco curta ou pavorosa ou não combina com nada, e o empurrador de mercadorias insiste “mas é isto que está na moda!”...
(fev/2011)
Nota – além de clássica, esta frase é excelente para retrucar vendedores de roupas quando você prova uma peça que fica muito longa ou um pouco curta ou pavorosa ou não combina com nada, e o empurrador de mercadorias insiste “mas é isto que está na moda!”...
(fev/2011)
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Areias Escaldantes
Sempre que possível vou à Praia em Ipanema. Não levo quase nada: vou apenas de short, com a chave de casa amarrada no cordão da cintura e uma nota de 10 no bolso de trás. E mais nada, nem camiseta, nem havaianas, nem livro ou revista, sequer protetor solar. Assim posso entrar no Mar quantas vezes quiser e lá ficar pelo tempo que for sem me preocupar com posses na areia. Adoro ir à Pedra do Arpoador, mergulhar lá no fundo e voltar nadando para a areia firme, o que seria impossível se eu tivesse deixado algum pertence na beira. Em outras palavras: sempre vou descalço para a Praia.
Em 1995 eu ia viajar para o Egito, e o Amigo Fabio Star me pediu que lembrasse dele “quando estiver atravessando o Deserto”.
Me lembrei destas palavras não somente quando passava pelo Saara, mas também posteriormente cruzando o deserto do Caminho de Santiago e também nas 2 semanas que passei no Atacama. Aquele foi sem dúvida um pedido estratégico.
Mas a recordação mais freqüente ocorre quando vou à Praia de Ipanema. Toda santa vez que atravesso as areias escaldantes entre o calçadão e a beira-Mar, é fogo nos pés e Estrella na cabeça!
(fev/2011)
Em 1995 eu ia viajar para o Egito, e o Amigo Fabio Star me pediu que lembrasse dele “quando estiver atravessando o Deserto”.
Me lembrei destas palavras não somente quando passava pelo Saara, mas também posteriormente cruzando o deserto do Caminho de Santiago e também nas 2 semanas que passei no Atacama. Aquele foi sem dúvida um pedido estratégico.
Mas a recordação mais freqüente ocorre quando vou à Praia de Ipanema. Toda santa vez que atravesso as areias escaldantes entre o calçadão e a beira-Mar, é fogo nos pés e Estrella na cabeça!
(fev/2011)
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Os Covardes
Entendo como covardes todos aqueles (e aquelas) que em uma disputa se valem de uma arma – ou recurso, ou ferramenta, ou artifício – que não esteja à disposição do contendor.
Assim, “covarde” não é somente a pessoa mais forte que agride a mais fraca (ou seja, a que dispõe de mais músculos contra quem tem menos); é também quem tem uma técnica de luta e a usa contra quem não tem; ou aquele que usa uma arma contra quem não tem uma; quem tem uma coluna no jornal e se vale disto para redigir um artigo espinafrando quem não dispõe de tal acesso, e portanto não tem como replicar; quem tem espaço no rádio falando sobre quem não tem o mesmo canal para difundir suas idéias; aquele ou aquela que está com um microfone na mão em um parque, festa ou palco e o usa para discutir com quem não porta um; aquele que usa seu dom de retórica contra quem não o possui; quem se vale de uma inteligência mais rápida ou aguda; quem sabe argumentar melhor; quem tem mais cultura; quem não tem pudores, melindres ou preocupação em magoar os demais; quem ataca de surpresa um desavisado; quem se vale de poder financeiro ou de autoridade organizacional para encerrar uma discussão; quem se aproveita de informação privilegiada; e eu, e você, e todos nós.
De muitas formas todos nós somos covardes algumas ou diversas vezes ao longo de nossos dias. Esforcemo-nos para ao menos não o sermos de forma consciente; tentemos ser minimamente covardes ao longo de nossas vidas.
(fev/2011)
Assim, “covarde” não é somente a pessoa mais forte que agride a mais fraca (ou seja, a que dispõe de mais músculos contra quem tem menos); é também quem tem uma técnica de luta e a usa contra quem não tem; ou aquele que usa uma arma contra quem não tem uma; quem tem uma coluna no jornal e se vale disto para redigir um artigo espinafrando quem não dispõe de tal acesso, e portanto não tem como replicar; quem tem espaço no rádio falando sobre quem não tem o mesmo canal para difundir suas idéias; aquele ou aquela que está com um microfone na mão em um parque, festa ou palco e o usa para discutir com quem não porta um; aquele que usa seu dom de retórica contra quem não o possui; quem se vale de uma inteligência mais rápida ou aguda; quem sabe argumentar melhor; quem tem mais cultura; quem não tem pudores, melindres ou preocupação em magoar os demais; quem ataca de surpresa um desavisado; quem se vale de poder financeiro ou de autoridade organizacional para encerrar uma discussão; quem se aproveita de informação privilegiada; e eu, e você, e todos nós.
De muitas formas todos nós somos covardes algumas ou diversas vezes ao longo de nossos dias. Esforcemo-nos para ao menos não o sermos de forma consciente; tentemos ser minimamente covardes ao longo de nossas vidas.
(fev/2011)
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O Mau Negócio da Venda de Férias
Muita gente gosta de vender férias, mas financeiramente falando este é um mau negócio.
Para demonstrar isto utilizaremos uma série de simplificações, mas o raciocínio se mantém mesmo que todos os detalhes legais sejam considerados.
Suponhamos que fosse possível vender 1 mês inteiro de férias. O trabalhador teria portanto duas opções para seu ano laboral:
1) se não vender as férias, trabalha 11 meses e descansa 1, recebendo 13 salários;
2) vendendo as férias, ele trabalha 12 meses e recebe 14 salários.
Ora, a opção 2 representa uma redução no valor do salário mensal! É matemática elementar:
(14/12) < (13/11).
No primeiro caso você recebe 1,1818 salário por mês trabalhado, enquanto no segundo recebe 1,1667. A redução é de 1,3%.
Ou seja, vender férias pode aumentar o ganho nominal anual, mas reduz o ganho unitário por hora, dia ou mês de trabalho.
E, como atribuem ao Nelson Rodrigues, “nunca vi ninguém em seu leito de morte dizer que deveria ter trabalhado mais”...
(fev/2011)
Para demonstrar isto utilizaremos uma série de simplificações, mas o raciocínio se mantém mesmo que todos os detalhes legais sejam considerados.
Suponhamos que fosse possível vender 1 mês inteiro de férias. O trabalhador teria portanto duas opções para seu ano laboral:
1) se não vender as férias, trabalha 11 meses e descansa 1, recebendo 13 salários;
2) vendendo as férias, ele trabalha 12 meses e recebe 14 salários.
Ora, a opção 2 representa uma redução no valor do salário mensal! É matemática elementar:
(14/12) < (13/11).
No primeiro caso você recebe 1,1818 salário por mês trabalhado, enquanto no segundo recebe 1,1667. A redução é de 1,3%.
Ou seja, vender férias pode aumentar o ganho nominal anual, mas reduz o ganho unitário por hora, dia ou mês de trabalho.
E, como atribuem ao Nelson Rodrigues, “nunca vi ninguém em seu leito de morte dizer que deveria ter trabalhado mais”...
(fev/2011)
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Joãozinho
Considero 3 coisas extremamente femininas: perfume, saia e cabelos longos.
Não é à toa que corte curto de cabelo feminino tem apelido de “Joãozinho”: a Mulher fica com cara de Homem, ou melhor, ou pior, de hominho!
Anos atrás li uma pesquisa feita nos Estados Unidos que apontava: dos homens que tinham Amantes, 95% delas tinham cabelos mais longos do que os das respectivas Esposas.
É só olhar a capa das revistas nas bancas de jornas: quantas mulheres e modelos você vê com cabelos longos e poderosos? E quantas com o cabelo... argh, “Joãozinho”? O que seria daqueles espetaculares decotes abissais se fossem encimados por um cabelito curto???
É claro que tuas Amigas vão se esparramar em elogios a teu pavoroso cabelinho espetado – mas repare se elas também cortam curtinho... É evidente que é muito mais prático, mas há de se lembrar que “os caminhos fáceis não levam longe”. A beleza tem um custo: ser Baranga é muitíssimo mais fácil do que ser Gata.
Antes de me chamar de machista ou retrógrado, e antes de cortar seu belíssimo cabelão, lembre-se: esta é a opinião de um Homem que admira as Mulheres.
Ou por acaso você quer ficar com cara de JOÃOZINHO?
Nota: esta súplica não é endereçada a nenhuma Mulher em particular – mas a todas!
(fev/2011)
Não é à toa que corte curto de cabelo feminino tem apelido de “Joãozinho”: a Mulher fica com cara de Homem, ou melhor, ou pior, de hominho!
Anos atrás li uma pesquisa feita nos Estados Unidos que apontava: dos homens que tinham Amantes, 95% delas tinham cabelos mais longos do que os das respectivas Esposas.
É só olhar a capa das revistas nas bancas de jornas: quantas mulheres e modelos você vê com cabelos longos e poderosos? E quantas com o cabelo... argh, “Joãozinho”? O que seria daqueles espetaculares decotes abissais se fossem encimados por um cabelito curto???
É claro que tuas Amigas vão se esparramar em elogios a teu pavoroso cabelinho espetado – mas repare se elas também cortam curtinho... É evidente que é muito mais prático, mas há de se lembrar que “os caminhos fáceis não levam longe”. A beleza tem um custo: ser Baranga é muitíssimo mais fácil do que ser Gata.
Antes de me chamar de machista ou retrógrado, e antes de cortar seu belíssimo cabelão, lembre-se: esta é a opinião de um Homem que admira as Mulheres.
Ou por acaso você quer ficar com cara de JOÃOZINHO?
Nota: esta súplica não é endereçada a nenhuma Mulher em particular – mas a todas!
(fev/2011)
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