... e o dedo do meu cu!
Não tenho irmãs, o que gerou um desequilíbrio em minha formação: a falta de convivência diária e direta com Meninas. Para tentar resgatar um pouco deste descompasso, por muitos anos fui assinantes de revistas tais como NOVA, CLAUDIA, etc, além de leitor de qualquer ELLE ou similar que me caia às mãos. São boas revistas - a NOVA tem fotos excelentes!... - mas de vez em quando sou surpreendido por matérias um pouco descabidas.
Me refiro a artigos do tipo "coloque pimenta na relação com seu Namorado", ou coisa parecida. Vira e mexe pinta um conselho como "acaricie (com cuidado!) os culhões de seu Homem para retardar a excitação", ou então "enfie (com delicadeza!) um dedo no brioco de seu cabra, pois é uma zona erógena e ele vai subir pelas paredes".
Bem, este tipo de coisa nunca me apeteceu, e imaginei que eu fosse "aquele amante à moda antiga". No entanto passei a fazer uma enquete entre amigos e conhecidos, e surpresa: NINGUÉM gosta destas coisas! De 32 indagados, somente 1 chegou a dizer: "até que se for do jeitinho certo..."
Assim, se a leitora de NOVA brincar com as bolas do garotão, provavelmente vai conseguir retardar a excitação... por várias horas! E se for fazer fio-terra, ele vai subir pelas paredes... de raiva! E ainda vai voltar aos folguedos receoso de que a "brincadeira" se repita.
Fico imaginando quem é que escreve este tipo de artigo para as revistas. Ou com que tipo de Homem ela (ela?) sai...
(dez/2009)
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Um Panda no Natal
Como li por aí, o problema não é o que você come entre o Natal e o Ano Novo...
... mas sim o que você come entre o Ano Novo e o Natal!
Uma curiosidade (que a mim parece fazer sentido): aparentemente ao nos encontrarmos com um grupo de pessoas que somente encontramos de tempos em tempos, exitiria uma tendência de repetir a roupa. A explicação é que o astral que tal grupo nos transmite tende a ser o mesmo, e portanto você tenderia igualmente a se sentir e se apresentar da mesma forma que antes, caso não os veja há tempos e não lembre qual roupa usou na última vez. Portanto, se neste final de ano você vai encontrar familiares ou amigos com os quais só topa uma vez por ano, é melhor usar alguma roupa comprada durante o próprio ano! Se não, o risco de repeteco é grande...
E lembre-se: não confundir "jingle bell" com "dingleberry"!
Merry Christmas and Happy New Year.
(dez/2009)
... mas sim o que você come entre o Ano Novo e o Natal!
Uma curiosidade (que a mim parece fazer sentido): aparentemente ao nos encontrarmos com um grupo de pessoas que somente encontramos de tempos em tempos, exitiria uma tendência de repetir a roupa. A explicação é que o astral que tal grupo nos transmite tende a ser o mesmo, e portanto você tenderia igualmente a se sentir e se apresentar da mesma forma que antes, caso não os veja há tempos e não lembre qual roupa usou na última vez. Portanto, se neste final de ano você vai encontrar familiares ou amigos com os quais só topa uma vez por ano, é melhor usar alguma roupa comprada durante o próprio ano! Se não, o risco de repeteco é grande...
E lembre-se: não confundir "jingle bell" com "dingleberry"!
Merry Christmas and Happy New Year.
(dez/2009)
sábado, 19 de dezembro de 2009
Quanto custa 1 grama de cocô?
Uma Empresa tinha uma mega-famosa übermodel como garota-propaganda.
Para comparecer a um evento da Empresa, ela cobraria US$ 15 mil para permanecer durante 1 hora.
O que gerou a indagação: e se ela for fazer um cocozinho? Caso levasse 4 minutos no toilete, a matéria fecal teria custado US$ 1 mil! Supondo uma "produção" de 200g, conclui-se que 1g de cocô da mega-famosa übermodel custa US$ 5!
Mais caro do que muita droga...
(dez/2009)
Para comparecer a um evento da Empresa, ela cobraria US$ 15 mil para permanecer durante 1 hora.
O que gerou a indagação: e se ela for fazer um cocozinho? Caso levasse 4 minutos no toilete, a matéria fecal teria custado US$ 1 mil! Supondo uma "produção" de 200g, conclui-se que 1g de cocô da mega-famosa übermodel custa US$ 5!
Mais caro do que muita droga...
(dez/2009)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Citações: Ética
Existe uma citação sobre Comportamento Ético atribuída a Nietzche que considero definitiva. Seria algo mais ou menos assim:
- “Comportamento Ético é aquele que se fosse adotado por todas as pessoas da Terra, ainda assim a convivência seria possível”.
Duas outras frases me ocorrem, ambas derivadas do comportamento do Senador José Sarney.
Uma foi mencionada durante período de crise em que ele brandia a sua história, trajetória e passado, considerando-se um brasileiro diferenciado e especial por causa disto. Pois n’O Estado de São Paulo, Gaudêncio Torquato citou Machado de Assis:
- “A menor nódoa destrói a maior alvura”.
Outra veio de Dora Kramaer, também no Estadão. Sarney defendia que “a culpa pelos males da corrupção na política é do sistema eleitoral”. E que”enquanto não for mudado, não adianta punição nem indignação”. Dora citou então Roberto Campos:
- “Não e a Lei que deve ser forte. É a carne que não pode ser fraca.”
(dez/2009)
- “Comportamento Ético é aquele que se fosse adotado por todas as pessoas da Terra, ainda assim a convivência seria possível”.
Duas outras frases me ocorrem, ambas derivadas do comportamento do Senador José Sarney.
Uma foi mencionada durante período de crise em que ele brandia a sua história, trajetória e passado, considerando-se um brasileiro diferenciado e especial por causa disto. Pois n’O Estado de São Paulo, Gaudêncio Torquato citou Machado de Assis:
- “A menor nódoa destrói a maior alvura”.
Outra veio de Dora Kramaer, também no Estadão. Sarney defendia que “a culpa pelos males da corrupção na política é do sistema eleitoral”. E que”enquanto não for mudado, não adianta punição nem indignação”. Dora citou então Roberto Campos:
- “Não e a Lei que deve ser forte. É a carne que não pode ser fraca.”
(dez/2009)
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
No dia que o Sol arrotar...
... ou tiver soluços, poderemos ter problemas para os quais não nos precavimos.
Sempre admirei Santos Dumont por um teste que fez durante o desenvolvimento do avião. Ele pendurou um motor em uma árvore e o ligou, pois não sabia o que poderia acontecer ao funcionamento de um motor que não estivesse em contato direto com o solo. Quanta humildade, e quanta precaução! Tantas coisas podem acontecer além de nossos minúsculos conhecimento e expectativas, e tão pouco ou nada nos preocupamos com elas.
Cada vez mais dependemos de memória eletrônica. Cada vez menos temos backups físicos. Mas o Sol pode, de uma hora para outra, emitir um pulso eletromagnético (ou coisa que o valha) que apague toda a memória eletrônica que temos. Imagine-se a Humanidade sem toda a sua cultura! De um momento para o outro perdermos toda nossa evolução, nossa história, nossa tecnologia. De volta ao Planeta dos Macacos.
Esta preocupação já existiu no passado, dada nossa dependência da Eletricidade. Mas ali não estava em jogo nosso Conhecimento, mas simplesmente nossa fonte de acionamento. Aqui, a coisa é mais grave.
É claro que este peido solar fatal pode não acontecer nunca. Afinal, o motor de Santos Dumont funcionou quando pendurado em uma árvore; e embora ainda não saibamos explicar a Eletricidade, ela permanece sempre presente. Mas ainda é cedo para saber que não dependemos de backups físicos ou mecânicos para nossa memória eletrônica. E talvez nunca nos seja possível ter tal certeza.
(O pior é que no dia que nossa memória eletrônica se apagar, este texto vai junto! Eu nem mesmo vou poder dizer: - "Veja, eu avisei"!)
(dez/2009)
Sempre admirei Santos Dumont por um teste que fez durante o desenvolvimento do avião. Ele pendurou um motor em uma árvore e o ligou, pois não sabia o que poderia acontecer ao funcionamento de um motor que não estivesse em contato direto com o solo. Quanta humildade, e quanta precaução! Tantas coisas podem acontecer além de nossos minúsculos conhecimento e expectativas, e tão pouco ou nada nos preocupamos com elas.
Cada vez mais dependemos de memória eletrônica. Cada vez menos temos backups físicos. Mas o Sol pode, de uma hora para outra, emitir um pulso eletromagnético (ou coisa que o valha) que apague toda a memória eletrônica que temos. Imagine-se a Humanidade sem toda a sua cultura! De um momento para o outro perdermos toda nossa evolução, nossa história, nossa tecnologia. De volta ao Planeta dos Macacos.
Esta preocupação já existiu no passado, dada nossa dependência da Eletricidade. Mas ali não estava em jogo nosso Conhecimento, mas simplesmente nossa fonte de acionamento. Aqui, a coisa é mais grave.
É claro que este peido solar fatal pode não acontecer nunca. Afinal, o motor de Santos Dumont funcionou quando pendurado em uma árvore; e embora ainda não saibamos explicar a Eletricidade, ela permanece sempre presente. Mas ainda é cedo para saber que não dependemos de backups físicos ou mecânicos para nossa memória eletrônica. E talvez nunca nos seja possível ter tal certeza.
(O pior é que no dia que nossa memória eletrônica se apagar, este texto vai junto! Eu nem mesmo vou poder dizer: - "Veja, eu avisei"!)
(dez/2009)
Porque a sua fila não anda
As pessoas se questionam porque a fila de automóveis em que estão não anda, e quando mudam de fila é a anterior que passa a andar.
A resposta é bastante simples, e não se deve a nenhuma "Lei de Murphy". Aliás, esta "Lei" sempre me pareceu papo de loser; como se houvesse uma "conspiração cósmica" contra sua pessoinha... Relaxe, você NÃO É tão importante.
O que acontece é simplesmente que em geral todas as filas fluem igualmente, embora em momentos distintos. Assim, se você abandona uma fila que estava parada, está abandonando uma fila que vai andar dentro de instantes!
(A única coisa que não sei explicar é porque a sua fila não anda enquanto você não sai dela, mas aí já é uma outra questão...)
E é claro que para quem está de moto, a fila não pára nunca...
(dez/2009)
A resposta é bastante simples, e não se deve a nenhuma "Lei de Murphy". Aliás, esta "Lei" sempre me pareceu papo de loser; como se houvesse uma "conspiração cósmica" contra sua pessoinha... Relaxe, você NÃO É tão importante.
O que acontece é simplesmente que em geral todas as filas fluem igualmente, embora em momentos distintos. Assim, se você abandona uma fila que estava parada, está abandonando uma fila que vai andar dentro de instantes!
(A única coisa que não sei explicar é porque a sua fila não anda enquanto você não sai dela, mas aí já é uma outra questão...)
E é claro que para quem está de moto, a fila não pára nunca...
(dez/2009)
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
D.O.A.
Como todo mundo, eu também achava que não iria morrer. Mas o filme “D.O.A.”, de 1988, me convenceu do contrário.
“D.O.A.” é a sigla para “Dead On Arrival”, carimbo que os hospitais americanos estampam nas fichas de pacientes que já chegam mortos. “Chegado Morto” significa “nós não fizemos nada”, “não houve o que fazer”, “estamos isentos de responsa!”.
“Morto Ao Chegar”, com Dennis Quaid e uma então florescente Meg Ryan, é a história de um Professor de Literatura com uma vida absolutamente pacata que certo dia começa a passar mal, suar, enjoar e vomitar, e vai fazer exames em um hospital... onde descobre que foi envenenado, um veneno poderosíssimo e irreversível, e que em 24 horas estará morto, não há nada que possa fazer. E mais, o veneno é raríssimo, não pode ter sido por acaso, ele foi envenendado de propósito! Segue-se então a história destas 24 horas em que ele vai investigar o porquê de ter sido assassinado. (Não estou estragando nada, pois o filme começa com ele entrando, ou melhor, se arrastando para dentro de uma delegacia de Polícia, onde todo estrupiado ele fala:
- “Vim aqui para relatar um assassinato. O meu...”)
Meg Ryan estava maravilhosa, creio ter sido a primeira vez qe a vi, e evidentemente fui fulminado por ela. Mas de volta ao filme: o Professor investiga e acaba descobrindo que havia um motivo perfeitamente lógico para que ele fosse morto; só que ele não sabia.
Assim, entendi que a qualquer momento, sem que o saibamos, podemos estar a 24 horas de nossa morte; podem existir motivos que não sabemos para sermos envenenados e assassinados; podemos cair da moto, levar um tiro, nos afogarmos ou cair o céu sobre nossas cabeças. Enfim: talvez faltem 24 horas para que estejamos Mortos Ao Chegar.
Quando comprei minha Honda NX-4 Falcon, tive a opção de escolha da placa, e pedi os algarismos de meu aniversário. Quantos às letras... o arcanjo Gabriel sugeriu que seria bom deixar um pouco de imprevisto e acaso para a vida, e assim foi.
Quando fui retirar a moto, as letras da placa eram... DOA!
(dez/2009)
“D.O.A.” é a sigla para “Dead On Arrival”, carimbo que os hospitais americanos estampam nas fichas de pacientes que já chegam mortos. “Chegado Morto” significa “nós não fizemos nada”, “não houve o que fazer”, “estamos isentos de responsa!”.
“Morto Ao Chegar”, com Dennis Quaid e uma então florescente Meg Ryan, é a história de um Professor de Literatura com uma vida absolutamente pacata que certo dia começa a passar mal, suar, enjoar e vomitar, e vai fazer exames em um hospital... onde descobre que foi envenenado, um veneno poderosíssimo e irreversível, e que em 24 horas estará morto, não há nada que possa fazer. E mais, o veneno é raríssimo, não pode ter sido por acaso, ele foi envenendado de propósito! Segue-se então a história destas 24 horas em que ele vai investigar o porquê de ter sido assassinado. (Não estou estragando nada, pois o filme começa com ele entrando, ou melhor, se arrastando para dentro de uma delegacia de Polícia, onde todo estrupiado ele fala:
- “Vim aqui para relatar um assassinato. O meu...”)
Meg Ryan estava maravilhosa, creio ter sido a primeira vez qe a vi, e evidentemente fui fulminado por ela. Mas de volta ao filme: o Professor investiga e acaba descobrindo que havia um motivo perfeitamente lógico para que ele fosse morto; só que ele não sabia.
Assim, entendi que a qualquer momento, sem que o saibamos, podemos estar a 24 horas de nossa morte; podem existir motivos que não sabemos para sermos envenenados e assassinados; podemos cair da moto, levar um tiro, nos afogarmos ou cair o céu sobre nossas cabeças. Enfim: talvez faltem 24 horas para que estejamos Mortos Ao Chegar.
Quando comprei minha Honda NX-4 Falcon, tive a opção de escolha da placa, e pedi os algarismos de meu aniversário. Quantos às letras... o arcanjo Gabriel sugeriu que seria bom deixar um pouco de imprevisto e acaso para a vida, e assim foi.
Quando fui retirar a moto, as letras da placa eram... DOA!
(dez/2009)
O carro do futuro
Às vezes não é necessário ler a borra do café para se saber o que nos espera.
Nos imensos estacionamentos de Shopping Centers e supermegamercados, o que vemos é um oceano de veículos prateados ou escuros. É bastante comum que as pessoas tenham dificuldades em encontrar seus carros.
Por outro lado, o que se vê nas próprias pessoas? Uma multitude de piercings, tatuagens, roupas berrantes (nem sempre compromissadas com o bom gosto), makeup escalfobético, decotes abissais, penteados que espetam só de olhar, cuecas, calcinhas e regos aparecendo, enfim: como diz a música do Golden Earring, “Desperately Trying To Be Different”.
Ou seja, o contrário dos carros de hoje.
E qual o tamanho do carro do futuro? Com cidades superpopulosas e a resistência estúpida aos veículos de 2 rodas, com o esgotamento das fontes energéticas (“there is no sufficient data for a meaningful answer...”) e a estrangulante poluição com Gaiaquecimento, o que nos resta são os veículos pequenos, econômicos, de fácil manejo. Muito pequenos, e muito econômicos.
Logo, se existirem carros no futuro, eles provavelmente serão muito pequenos, muito econômicos, com cores berantes e decoração escalafobética, se diferenciando e destacando nos estacionamentos. Como seus donos.
Pode investir.
(out/2009)
Nos imensos estacionamentos de Shopping Centers e supermegamercados, o que vemos é um oceano de veículos prateados ou escuros. É bastante comum que as pessoas tenham dificuldades em encontrar seus carros.
Por outro lado, o que se vê nas próprias pessoas? Uma multitude de piercings, tatuagens, roupas berrantes (nem sempre compromissadas com o bom gosto), makeup escalfobético, decotes abissais, penteados que espetam só de olhar, cuecas, calcinhas e regos aparecendo, enfim: como diz a música do Golden Earring, “Desperately Trying To Be Different”.
Ou seja, o contrário dos carros de hoje.
E qual o tamanho do carro do futuro? Com cidades superpopulosas e a resistência estúpida aos veículos de 2 rodas, com o esgotamento das fontes energéticas (“there is no sufficient data for a meaningful answer...”) e a estrangulante poluição com Gaiaquecimento, o que nos resta são os veículos pequenos, econômicos, de fácil manejo. Muito pequenos, e muito econômicos.
Logo, se existirem carros no futuro, eles provavelmente serão muito pequenos, muito econômicos, com cores berantes e decoração escalafobética, se diferenciando e destacando nos estacionamentos. Como seus donos.
Pode investir.
(out/2009)
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Os sinos do atraso
Ocasionalmente vou bater em algumas cidades onde os Padres teimam em fazer soar o sino da Paróquia ao longo da noite.
Isto acontece em lugares atrasados, onde o Respeito ao próximo ainda não é um conceito divulgado, compreendido e aceito. Por trás de esfarrapadas desculpas “nobres”, o que se esconde é um invasão pessoal muito pouco cristã.
No passado, o soar do sino significava que o Padre estava acordado, orando, velando pelos fiéis. Hoje o que aciona o sino é um mecanismo que tumultua a noite dos infelizes que tentam dormir junto a tal poluição sonora.
O comum pretexto de que “sempre foi assim” não se justifica, a partir da própria existência da religião católica. Quando Jesus veio a este Planeta já existiam outras religiões estabelecidas, e nem por isto ele se viu forçado a seguí-las; muito pelo contrário, apresentou uma mudança de rumo. Nada impede, portanto, a Igreja de igualmente adotar mudanças que sejam para o Bem – afinal, foi assim que ela nasceu.
Um sino tocando à noite representa simplesmente um deseperada tentativa medieval de demonstrar algum Poder, mesmo que seja somente o Poder de Importunar. A cada badalada o Padre demonstra que sim, ainda tem Poder: o arcaico “puder” de se impor e de atrapalhar o sono dos outros.
A batalha do final dos tempos não será travada por um Exército das Trevas versus as Forças do Bem lideradas por Arnold Schwarzenegger; pelo contrário, ela é travada pelo Bem e pelo Mal dentro de cada um de nós, a cada momento.
E cada vez que ouço uma badalada de sino na noite, representando que o desrespeito e o coronelismo de um Padre se impõem ao bem estar de uma Sociedade, eu temo pelo resultado desta batalha.
(dez/2009)
Isto acontece em lugares atrasados, onde o Respeito ao próximo ainda não é um conceito divulgado, compreendido e aceito. Por trás de esfarrapadas desculpas “nobres”, o que se esconde é um invasão pessoal muito pouco cristã.
No passado, o soar do sino significava que o Padre estava acordado, orando, velando pelos fiéis. Hoje o que aciona o sino é um mecanismo que tumultua a noite dos infelizes que tentam dormir junto a tal poluição sonora.
O comum pretexto de que “sempre foi assim” não se justifica, a partir da própria existência da religião católica. Quando Jesus veio a este Planeta já existiam outras religiões estabelecidas, e nem por isto ele se viu forçado a seguí-las; muito pelo contrário, apresentou uma mudança de rumo. Nada impede, portanto, a Igreja de igualmente adotar mudanças que sejam para o Bem – afinal, foi assim que ela nasceu.
Um sino tocando à noite representa simplesmente um deseperada tentativa medieval de demonstrar algum Poder, mesmo que seja somente o Poder de Importunar. A cada badalada o Padre demonstra que sim, ainda tem Poder: o arcaico “puder” de se impor e de atrapalhar o sono dos outros.
A batalha do final dos tempos não será travada por um Exército das Trevas versus as Forças do Bem lideradas por Arnold Schwarzenegger; pelo contrário, ela é travada pelo Bem e pelo Mal dentro de cada um de nós, a cada momento.
E cada vez que ouço uma badalada de sino na noite, representando que o desrespeito e o coronelismo de um Padre se impõem ao bem estar de uma Sociedade, eu temo pelo resultado desta batalha.
(dez/2009)
A pergunta mais importante
Isaac Asimov (que Pitty brilhantemente definiu como “profeta”) escreveu mais de 500 livros, dos quais devo ter lido uns 100 (muitos deles duas ou três vezes). Seu conto preferido para mim sempre foi ‘The Last Question’, do livro ‘Nine Tomorrows’. Fiquei portanto feliz quando certa vez lhe perguntaram qual de suas histórias era sua preferida, e ele respondeu:
- “Em um livro esquecido, ‘Nove Amanhãs’, há um conto curto chamado ‘A Última Pergunta’...”
Qual é a pergunta mais importante de nossas vidas? Para mim é aquela que nos faremos no final da vida, no leito de morte, nos despedindo deste Planeta, ou talvez até mesmo após a partida:
- “Foi isto mesmo que eu vim fazer aqui? Foi para isto que eu vim para esta existência? Era isto que eu tinha a fazer neste Planeta? Estou cosmicamente satisfeito?”
Quando você se fizer esta pergunta, não terá a seu lado ninguém checando sua resposta. Não vai ter Pai, Mãe, Irmã, Irmão, Professor, Namorada, Marido, Esposa, Filho, Chefe, Subordinado, Padre, ou Porra Nenhuma. É Você, com Você mesmo/a.
É bom ter uma boa resposta...
(dez/2009)
- “Em um livro esquecido, ‘Nove Amanhãs’, há um conto curto chamado ‘A Última Pergunta’...”
Qual é a pergunta mais importante de nossas vidas? Para mim é aquela que nos faremos no final da vida, no leito de morte, nos despedindo deste Planeta, ou talvez até mesmo após a partida:
- “Foi isto mesmo que eu vim fazer aqui? Foi para isto que eu vim para esta existência? Era isto que eu tinha a fazer neste Planeta? Estou cosmicamente satisfeito?”
Quando você se fizer esta pergunta, não terá a seu lado ninguém checando sua resposta. Não vai ter Pai, Mãe, Irmã, Irmão, Professor, Namorada, Marido, Esposa, Filho, Chefe, Subordinado, Padre, ou Porra Nenhuma. É Você, com Você mesmo/a.
É bom ter uma boa resposta...
(dez/2009)
Pelé, a obstrução e a paradinha
Um dos "downsides" que a genialidade do Pelé nos deixou como herança foi a obrigatoriedade da convivência com a mediocridade de (quase) todos os demais.
Dois lances me irritam especialmente no futebol atual.
1. A “proteção” da bola
Pelé protegia a bola, interpondo seu corpo entre a bola sob seu domínio e o adversário, que assim não conseguia alcançá-la. Mas ele fazia isto durante a condução da pelota.
Hoje temos milhões de manés que interpõem seu corpo entre a bola QUE ESTÁ SAINDO DE CAMPO e um adversário que deseja alcançá-la. Ora, isto é anti-jogo! O jogador está protegendo uma saída de bola; forçando uma interrupção da partida! Este movimento sempre foi falta, e se chamava “Obstrução”; mas graças à forma genial como Pelé conduzia a jogada – aí sim, como efetiva proteção – hoje temos que aturar estes porteiros de boate que escoltam a bola até fora do campo. A obstrução passou a ter o nobre nome de “proteção”.
Ora, mudar o nome da merda não a deixa cheirosa! Proponho que tal “escolta” somente seja válida caso o jogador esteja REALMENTE de posse da bola, ou seja: o último a tocar nela tenha sido um atleta de seu próprio time. Caso contrário, é obstrução! É anti-jogo! É falta!
2. A “paradinha”
Ao correr para bater um penalty, Pelé dava uma SUTIL desviada na trajetória do corpo, quase uma “paradinha”, para deslocar o goleiro. Bola para um lado, goleiro para o outro.
Hoje temos milhões de manés que INTERROMPEM o galope rumo à bola e esperam que o goleiro se projete para um lado para então empurrar humilhantemente a bola para o outro. Entendo que a principal graça do futebol esteja no gol, mas isto não tem graça nenhuma: é pura covardia.
Minha proposta: a partir do apito do Juiz para a cobrança do penalty, todo mundo pode correr. Inclusive o goleiro. Assim, se o jegue empacar no meio do galope, pior para ele.
Ah, Pelé... Saudosa lembrança, mas maldita herança!...
(dez/2009)
Dois lances me irritam especialmente no futebol atual.
1. A “proteção” da bola
Pelé protegia a bola, interpondo seu corpo entre a bola sob seu domínio e o adversário, que assim não conseguia alcançá-la. Mas ele fazia isto durante a condução da pelota.
Hoje temos milhões de manés que interpõem seu corpo entre a bola QUE ESTÁ SAINDO DE CAMPO e um adversário que deseja alcançá-la. Ora, isto é anti-jogo! O jogador está protegendo uma saída de bola; forçando uma interrupção da partida! Este movimento sempre foi falta, e se chamava “Obstrução”; mas graças à forma genial como Pelé conduzia a jogada – aí sim, como efetiva proteção – hoje temos que aturar estes porteiros de boate que escoltam a bola até fora do campo. A obstrução passou a ter o nobre nome de “proteção”.
Ora, mudar o nome da merda não a deixa cheirosa! Proponho que tal “escolta” somente seja válida caso o jogador esteja REALMENTE de posse da bola, ou seja: o último a tocar nela tenha sido um atleta de seu próprio time. Caso contrário, é obstrução! É anti-jogo! É falta!
2. A “paradinha”
Ao correr para bater um penalty, Pelé dava uma SUTIL desviada na trajetória do corpo, quase uma “paradinha”, para deslocar o goleiro. Bola para um lado, goleiro para o outro.
Hoje temos milhões de manés que INTERROMPEM o galope rumo à bola e esperam que o goleiro se projete para um lado para então empurrar humilhantemente a bola para o outro. Entendo que a principal graça do futebol esteja no gol, mas isto não tem graça nenhuma: é pura covardia.
Minha proposta: a partir do apito do Juiz para a cobrança do penalty, todo mundo pode correr. Inclusive o goleiro. Assim, se o jegue empacar no meio do galope, pior para ele.
Ah, Pelé... Saudosa lembrança, mas maldita herança!...
(dez/2009)
O Medo do Gato
Leio em algum lugar que o sentido mais presente nos animais é o Medo. Que não temos idéia do quanto os animais estão permanentemente em alerta, permanentemente preparados para o pior, permanentemente com Medo.
Faz sentido. Minha Namorada tem um Gato há 9 anos. Há 9 anos o bicho praticamente não sai de casa, convivendo sempre com as mesmas pessoas, tendo sempre a mesma rotina, o mesmo cuidado, o mesmo carinho.
Isto não o impede de estar em permanente alerta. Sempre ligado, pronto para um bote. Sempre com Medo. Não há como convencê-lo do contrário; de que aquelas pessoas vão tratá-lo bem. A patinha está sempre pronta para uma súbita gatunada.
E como somos nós, humanos?
De repente, começa uma “crise” no Mundo. Crise? De repente? Sim. Não interessa que seja localizada, que atinja somente uma parcela da Economia. As pessoas ficam com Medo! Param de comprar, param de sair, de viajar, de consumir. As Empresas param de investir. Tudo congela... Todos têm Medo.
Medo do quê, exatamente, não se sabe.
Não à toa a Rainha Elizabeth perguntou porquê NENHUM Economista previu a crise. Nem umzinho!
Mas foi por isto. Foi porque o Homem tem o Medo do Gato.
(nov/2009)
Faz sentido. Minha Namorada tem um Gato há 9 anos. Há 9 anos o bicho praticamente não sai de casa, convivendo sempre com as mesmas pessoas, tendo sempre a mesma rotina, o mesmo cuidado, o mesmo carinho.
Isto não o impede de estar em permanente alerta. Sempre ligado, pronto para um bote. Sempre com Medo. Não há como convencê-lo do contrário; de que aquelas pessoas vão tratá-lo bem. A patinha está sempre pronta para uma súbita gatunada.
E como somos nós, humanos?
De repente, começa uma “crise” no Mundo. Crise? De repente? Sim. Não interessa que seja localizada, que atinja somente uma parcela da Economia. As pessoas ficam com Medo! Param de comprar, param de sair, de viajar, de consumir. As Empresas param de investir. Tudo congela... Todos têm Medo.
Medo do quê, exatamente, não se sabe.
Não à toa a Rainha Elizabeth perguntou porquê NENHUM Economista previu a crise. Nem umzinho!
Mas foi por isto. Foi porque o Homem tem o Medo do Gato.
(nov/2009)
Centrum e o custo da propaganda
Por motivos diversos (sempre tenho motivos diversos para fazer qualquer coisa), sou usuário de Centrum há muitos anos.
Adquiro uma embalagem com 130 cápsulas aproximadamente a cada 6 meses.
Me é fácil, portanto, acompanhar de cabeça a evolução do preço do produto.
Há alguns anos tal “pack” custava pouco mais de 60 reais.
Com o passar do tempo passou para 70, e depois 80. Vá lá.
Mas recentemente – certamente com o intuito de alavancar a participação de mercado – contrataram um megafamoso apresentador de programas juvenis de auditório para anunciar o polivitamínico. Resultado: o preço passou para algo entre 110 e 120 contos.
Não se trata de uma questão financeira, mas conceitual: não vou pagar um overprice para bancar o sorriso do megafamoso apresentador de programas juvenis de auditório me vendendo algo do que eu já era cliente há muito tempo. Não é por causa de seu sorriso polido que eu vou continuar comprando a mesma coisa.
E assim, graças a esta política comercial, o produto perde clientes antigos.
Mas creio que isto esteja em perfeita sintonia com o pensamento empresarial atual: o cliente novo vale muito mais do que um antigo.
Hoje estimula-se muito mais a infidelidade do que a fidelidade. Afinal, é muito mais fácil investir no curto prazo do que no longo.
(dez/2009)
Adquiro uma embalagem com 130 cápsulas aproximadamente a cada 6 meses.
Me é fácil, portanto, acompanhar de cabeça a evolução do preço do produto.
Há alguns anos tal “pack” custava pouco mais de 60 reais.
Com o passar do tempo passou para 70, e depois 80. Vá lá.
Mas recentemente – certamente com o intuito de alavancar a participação de mercado – contrataram um megafamoso apresentador de programas juvenis de auditório para anunciar o polivitamínico. Resultado: o preço passou para algo entre 110 e 120 contos.
Não se trata de uma questão financeira, mas conceitual: não vou pagar um overprice para bancar o sorriso do megafamoso apresentador de programas juvenis de auditório me vendendo algo do que eu já era cliente há muito tempo. Não é por causa de seu sorriso polido que eu vou continuar comprando a mesma coisa.
E assim, graças a esta política comercial, o produto perde clientes antigos.
Mas creio que isto esteja em perfeita sintonia com o pensamento empresarial atual: o cliente novo vale muito mais do que um antigo.
Hoje estimula-se muito mais a infidelidade do que a fidelidade. Afinal, é muito mais fácil investir no curto prazo do que no longo.
(dez/2009)
Um porquinho me contou...
... que laboratórios e farmácias estão ENTUPIDOS de vacinas contra a gripe suína.
Prepare-se portanto para ser soterrado/a por propagandas tentando te condicionar que você PRECISA tomar a bendita vacina.
Mas lembre-se do que disse J. P. Morgan (em tradução pessoal): “todos os gestos têm dois motivos: um nobre... e outro verdadeiro!”.
(nov/2009)
Prepare-se portanto para ser soterrado/a por propagandas tentando te condicionar que você PRECISA tomar a bendita vacina.
Mas lembre-se do que disse J. P. Morgan (em tradução pessoal): “todos os gestos têm dois motivos: um nobre... e outro verdadeiro!”.
(nov/2009)
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