Sempre considerei que o resultado de uma partida de futebol é influenciado por 3 fatores, estimando peso igual a cada um deles:
- 33,3% - diferença técnica entre os Times
- 33,3% - Sorte (ou Azar, dependendo de que lado Você esteja; normalmente eu estou do lado errado)
- 33,3% - interferência da Arbitragem (pode ter maior peso, dependendo da má intenção) (normalmente estou do lado errado)
No entanto, fica agora um monte de gente tentando
transformar o Futebol em Ciência, e surgem explicações mirabolantes e
escalafobéticas (e absolutamente despropositadas) para a recente derrota do
Brasil diante da Bélgica na Copa do Mundo de 2018. Ora, foi claramente um Azar!
Uma bola que bate na trave no início do Jogo, e não entra! Um goal-contra
porque a bola resvalou no braço do Jogador! O Brasil jogou melhor, e merecia
ter ganho o Jogo - e note que não tenho qualquer ufanismo ou - argh -
patriotismo. Mas não, para justificar seus ganha-pães (é este o plural,
Arnaldo?) ficam inventando "Ciência". It's just a game, galera! A bola bateu NA TRAVE, manés! Se tivesse entrado,
seria um Jogo completamente diferente!
Foi AZAR, e somente Azar!!! Me poupem
deste blá-blá-blá pseudo-erudito e pseudo-científico de mesa de boteco.
O que se vê em uma partida de Futebol em um Estádio com
70 mil espectadores de corpo presente, mais 150 câmeras, mais transmissão ao vivo
para mais de 100 Países pouco difere de uma Pelada de Praia. É impressionante
esta busca desenfreada e carente por dar “significado”, “conteúdo”, “ciência” e
“estudo” a Peladas de Praia.
A influência da Sorte em um Jogo foi maravilhosamente retratada por Woody Allen na cena inicial de "Match Point". |
It’s just a game.
Acordem.
Amadureçam.
(Ipanema, 07/jun/18)
Nenhum comentário:
Postar um comentário