(Disclaimer: a divagação a seguir nada tem a ver com algum evento específico da Vida deste Autor. Não estou lamentando nada ou me arrependendo de nada; apenas devaneio a respeito de uma situação que não é corriqueira, mas que certamente acontece aqui & acolá na Vida de todos – e de como reagimos a ela.)
(Disclaimer 2: se Você não viu “Vanilla
Sky”, sugiro que veja imediatamente e somente depois leia esta
Crônica!)
(Disclaimer 3: a pavorosa formatação do texto é culpa desta @#$%&* nova versão do Blogger. Estou desenvolvendo a continuação deste Fórum em uma outra Plataforma.)
Acho
maravilhosa a frase de David Aames no telhado nos momentos finais de “Abre los
Ojos” (“Vanilla Sky”):
-
“I lost you when I got in that car.”
(-
“Perdi você no momento em que entrei naquele carro.”)
No
momento em que David decide entrar no carro, não parecia que a coisa
degringolaria daquela forma. É claro que não era exatamente a coisa ideal a se
fazer, mas por outro lado não parecia existir a possibilidade de haver grande
prejuízo. E David entrou no carro, e vem então a catástrofe que varre o Filme.
E
é este o ponto.
Ao
longo de nossas Vidas, quantas decisões tomamos pesando apenas o que se tem a
ganhar e minimizando o que se tem a perder? Quantas vezes antes de tomar alguma
Atitude Você se faz esta pergunta e compara: “o que tenho a ganhar, e o que tenho a
perder?” É comum se considerar apenas o que se tem a ganhar.
Quantas
vezes Você entra no carro?
Usualmente
existe algo agradável a se ganhar a curto prazo versus algo colossal a se perder,
porém com baixa possibilidade de acontecer. E vem então a “Decisão David Aames”:
o ato inconseqüente que gera agrado imediato.
O
problema é que se der errado, o prejuízo pode ser irreparável. Pouco a ganhar,
muito a perder.
Pessoalmente
tenho por princípio jogar na defesa. Opto por “Risco Zero”, ou ao menos por minimizá-lo
(costumo brincar que no Rio há tantas blitz de Lei Seca que aqui eu nem dirijo
nem bebo!). Isto não impede que me exponha a situações que outros podem
classificar de arriscadas; mas o faço pesando racionalmente (e não emocionalmente)
os riscos e suas possibilidades de ocorrência.
Minha
conclusão: como sempre repito (e evidentemente sou ignorado), “Riscos não são
um acaso, mas uma Ciência”. Não deixe de corrê-los conscientemente.
Não perca o Amor da sua Vida por entrar naquele Carro.
(Lagoa Rodrigo de Freitas 20201018 sete meses de QuarenTimes)
No meu caso foi o avião...
ResponderExcluiradoro seus textos que nos fazem *pensar*. G'day from Australia. Cheers, mate.