(Disclaimer
1: Os gêneros (“gender”) deste texto podem ser alterados de acordo com a
vontade ou interesse do freguês, ou da freguesa.)
O Cara conhece uma Mulher
reconhecidamente Chata, e descobre nela encantos ocultos e atributos que
ninguém mais enxerga.
- “Ela é muito melhor do que todo mundo
sabe”, pensa o Cavaleiro Andante. “Vou resgatá-la!”
E se enfia em uma Cruzada interminável,
na qual a defende ardorosamente das opiniões mais do que embasadas de Amigos
& Amigas. Se sente um heróico Dom Quixote. Sua vida se torna uma sucessão
de desculpas toscas de porquê ela não veio, porque chegaram tarde, porque
precisam sair cedo, porque nem ele mesmo vai poder ir. Ela não esconde de
ninguém que não gosta de nada daquilo – afinal, “para um Chato tudo é chato” –
mas ele tem sempre uma explicação rebuscada, um
enfeite rococó para o comportamento desagradável de sua Musa
incompreendida.
O que acontece é que não apenas ele
não consegue convencer os demais daquilo que só ele mesmo enxerga, como também
passa a ser objeto de escárnio dos demais! Fica sendo ridicularizado pelas
costas, seu mané!
Portanto, meu Caro / minha Cara... Se
Você namorar uma Chata / um Chato, não tente convencer os outros de que ela / ele “é
legal”... PORQUE NÃO É! E todo mundo sabe disto, menos Você!
E mais, ela / ele está pouco se
lixando para a opinião dos outros.
Preocupe-se exclusivamente em livrar a
sua Cara!
(Disclaimer
2: Este texto é conceitual, e não se refere a Pessoas existentes. Se Você se
identificou com ele... bem, é porque se identifica com ele!)
(Ipanema, 20200310)
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