Embora muitas décadas (ou séculos, ou milênios) tenham se passado desde que foi criada a entrega de produtos em casa, ainda vivemos um processo mais adequado à Idade das Trevas.
É inacreditável que ao comprar uma geladeira ou fogão o Cliente precise ficar em casa (ou deixar alguém) plantado aguardando que um caminhoneiro passe em sua residência “no horário comercial”.
Não houve um único centímetro de progresso neste procedimento, apesar da invenção de telefones, internet e celulares após seu “desenvolvimento”. Seria perfeitamente aceitável e altamente eficiente – e exigiria um esforço micróbio – que ao iniciar um “delivery” os entregadores telefonassem de seus celulares para o celular do próximo Cliente informando que “dentro de meia hora estaremos em sua residência”, possibilitando a tal Cliente ir então para casa ou enviar alguém. Mas não; o mané precisa ficar das 9 às 18hs em casa, à disposição do entregador. Isto se der a sorte da entrega ocorrer na data marcada, ao invés de ter que ouvir uma desculpa esfarrapada e tosca pela “não-conformidade” na programação.
Implementar um procedimento de aviso destes não me parece ser pedir muito.
Não é exigir muita inteligência das companhias responsáveis pelos deliveries. Nem sequer demanda investimento, pois os celulares dos clientes já constam da própria nota fiscal de entrega.
Mas é exigir um mínimo de esforço e racionalidade, e talvez aí é que esteja o problema.
(jul/2011)
terça-feira, 26 de julho de 2011
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