Às vezes não é necessário ler a borra do café para se saber o que nos espera.
Nos imensos estacionamentos de Shopping Centers e supermegamercados, o que vemos é um oceano de veículos prateados ou escuros. É bastante comum que as pessoas tenham dificuldades em encontrar seus carros.
Por outro lado, o que se vê nas próprias pessoas? Uma multitude de piercings, tatuagens, roupas berrantes (nem sempre compromissadas com o bom gosto), makeup escalfobético, decotes abissais, penteados que espetam só de olhar, cuecas, calcinhas e regos aparecendo, enfim: como diz a música do Golden Earring, “Desperately Trying To Be Different”.
Ou seja, o contrário dos carros de hoje.
E qual o tamanho do carro do futuro? Com cidades superpopulosas e a resistência estúpida aos veículos de 2 rodas, com o esgotamento das fontes energéticas (“there is no sufficient data for a meaningful answer...”) e a estrangulante poluição com Gaiaquecimento, o que nos resta são os veículos pequenos, econômicos, de fácil manejo. Muito pequenos, e muito econômicos.
Logo, se existirem carros no futuro, eles provavelmente serão muito pequenos, muito econômicos, com cores berantes e decoração escalafobética, se diferenciando e destacando nos estacionamentos. Como seus donos.
Pode investir.
(out/2009)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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