O Adolescente-Quase-Homem está chateado. Triste,
cabisbaixo, macambúzio. É evidente que alguma coisa não saiu de acordo com seus
planos e expectativas.
O que ele ainda não sabe é que aprendemos muito mais
com as derrotas do que nas vitórias. A bem da verdade, as vitórias nada nos acrescentam,
a não ser alegria passageira e um tosco orgulho futuro onde a pessoa remói seu ‘passado
glorioso’, ao invés de focar na construção do novo presente.
Nas derrotas e nos erros, crescemos. Nos tornamos
melhores. Aprendemos quais foram as besterias que nos levaram ao fracasso, e –
se formos atentos – como não repetí-las.
Por vezes é necessário errar duas ou mais vezes para então
entender o padrão do desvio. Que seja.
Sofra a dor da derrota, mas principalmente aprenda com
ela.
É claro que algumas vitórias são necessárias para
manter um mínimo de astral, mas lembre-se que para cada time que é campeão
brasileiro temos 19 que não são; para cada medalha de ouro temos dezenas de
derrotados; e assim por diante.
Menos é mais. Aprender perdendo.
Foi assim que me tornei um gigante!
(out/2012)
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