Acompanho meus Pais a uma bateria de exames de vista,
da qual saem ambos com as pupilas dilatadas.
São duas da tarde no Verão do Rio de Janeiro, e não
apenas o Calor está monstruoso (estou chegando à conclusão que não vale a pena
tomar banho no Verão do Rio: 3 minutos após sair à rua você já está completamente
empapado de suor, e com o cabelo melado, gosmento, peguento e nojento): também
o Sol está fulgurante.
Eles saem do Instituto Oftalmológico semi-cegados, e os
conduzo até o táxi. No trajeto ofereço meus óculos escuros para Mamãe, que ao
vestí-los suspira aliviada e profere uma conclusão sábia e óbvia:
- “Quando é agendado um exame com dilatação de pupilas
para uma Pessoa, deveria haver uma instrução do tipo ‘se tiver óculos escuros,
traga-os’. É outra coisa! Deveria ser obrigatório!”
Tão simples. Tão óbvio. Tão ignorado.
Tente lembrar na próxima vez que for dilatar as pupilas em um exame!
(Rio, fev/2015)
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