Para aqueles que não têm a compulsão
de transformar tudo o que pensam em Textos, explico um pouco como a coisa
funciona.
Você
tem Idéias o tempo todo. Permanentemente ordena-as em formato de texto
compreensível, encadeado, lógico, racional, explicado; isto inclusive substitui
com louvor uma Análise, é Você consigo mesmo, full-time, face-to-face, é
obrigatório fazer sentido, tem que explicar (para quem acha que sou exigente
saiba que sou DEZ VEZES mais exigente comigo mesmo, é uma masmorra viver dentro
deste marcio).
Você
faz Agendas. Anota em Cadernos, em moleskines, nas Notas do Celular, grava
mensagens-lembrete para si mesmo, escreve textos em Blocos de Fichário,
arquiva-os, escreve textos no Computador, não posta a metade, mas ESCREVE. Você
escreve, passa a Vida redigindo dentro de seu Cérebro, e quando dá Você
transcreve, e quando dá Você posta ou publica. Tem dezenas de Cadernos Universitários caligrafados em Casa.
Tudo
que acontece em sua Cabeça é em forma de texto (“Eu fiquei pensando no que te
diria se te encontrasse em um outro ambiente, e já que não estamos
aqui...”, etc). Cada Discurso é um texto.
A
essência: então o Cara é um Escritor! Se Outros lêem ou não, isto já escapou a
sua alçada; ele ESCREVE, é um Escritor, o que não obrigatoriamente implica ser um Escritor lido.
Quando
estiver se descrevendo como um Escritor, portanto, Ele não estará inventando nem se gabando ou
extrapolando, mas simplesmente registrando aquilo que sente.
Se
sente um Escritor.
(Ninho
de Águia madrugada de 20200906 parabéns pelos 65 anteontem DAVI-O!)
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