quinta-feira, 7 de abril de 2011

Marcio com uma Borboleta em Cima

É facultada aos nomes próprios a não-obediência às regras gramaticais. Talvez porque o Escrivão tenha grafado o nome incorretamente, quiçá porque os Pais assim o tenham preferido, mas a grafia “oficial” – e, por definição, correta – será sempre aquela da Certidão de Nascimento.

Pelas regras gramaticais meu nome deveria ser acentuado – mas não é. Desta forma, já passei mais de meio século corrigindo quem o grafa em consonância com o bom português (- “Não tem acento!”). Com o tempo me acostumei a ver o nome escrito com um borrão em cima da vogal tônica: todo mundo coloca o acento, e ao se lembrarem posteriormente que vou buzinar em seus ouvidos “não tem acento!”, as pessoas o rabiscam ou borram.

A melhor solução foi dada pela Prima Dani G: ela também esquece sempre – mas quando cai em si, transforma aquele acento agudo em uma borboleta!

Com isto, acostumei-me a não acentuar NENHUM nome próprio: afinal (talvez por trauma pessoal) considero preferível “esquecer” de colocar um acento a colocá-lo onde não existe.

Desta forma, tenho uma proposta singela para resolver este tipo de problema: nenhum nome levaria acento! (À exceção dos diferenciais ou enfáticos e necessários para uma correta pronúncia: “Tomás” para evitar que o garoto seja chamado de “Thomas”, por exemplo). Com isto não haveria risco de erro, e todos escreveriam corretamente o nome de todos.

Uma sugestão lógica e simples.

Portanto, é claro que não vai pegar!...

(mar/2011)

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