quinta-feira, 19 de março de 2015

As Pedras Rolantes


A foto que ilustra este texto é uma comprovação do dito “até as pedras se encontram”. Temos aí reminiscências (não me peça para identificar!) da Antártica, Pólo Norte (Svalbard / Longyearbyen), Nepal, China, Everest, Ilha de Páscoa, Laos, Machu Picchu, Nova Zelândia, Atacama, Índia, Sequoia Park, Cambodja, Chapada Diamantina, África do Sul, Austrália, pé do Aconcágua, Viet Nam, Assisi, Caminho de Santiago (imagine como você se sente ao colocar uma PEDRA em uma mochila abarrotada que carrega por mais de 800km!), etc. A tulipa de madeira é da Holanda; algumas pedras mais lisas são presentes de Ano Novo, e ganhei o cristal em um aniversário.

A feliz reunião ocorreu devido à troca da terra dos vasos de minhas plantas, onde elas coexistem em harmonia; sempre achei que Deus está nas pedras. E constantemente penso em uma pergunta que me foi feita durante trekking pelo Caminho do Sol (240km, 11 dias, interior de São Paulo, ago/2009):
- “Você acha que as pedras crescem?”
Eu nunca soube responder.

Mas o Universo está em expansão...


(Disclaimer: alguns poucos lugares solicitam que não sejam removidas pedras, como por exemplo (acho que) o Parque Nacional de Sagarmatha e Rapa Nui. Sempre que solicitado, respeitei tais diretrizes, e assim é possível que um ou outro lugar acima mencionado na verdade não tenha uma representante na foto. Já no Caminho de Santiago, a solicitação é oposta: de que se leve uma pedra, de forma que a longo prazo os futuros peregrinos não precisarão se preocupar com pedras em seu Caminho...)

(SP, mar/2015)

Um comentário: