quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A Parábola da CPMF


Naqueles tempos, um fariseu torrou todas as suas moedas com birita, festas, viagens, night, pagando coisas para os amigos, dando presentes mirabolantes e levando uma vida para a qual não estava financeiramente preparado. Tudo devido a sua falta de disciplina, pela comodidade de não dizer “não” a si próprio.

Depois foi a seus vizinhos pedir dinheiro emprestado com o nobre objetivo de pagar a escola dos filhinhos, pagar médicos ou hospitais, pagar o condomínio. E reclamava:
- "A vida está apertada!"

Coisa semelhante se passava com o Governo, que “precisava” aumentar os Impostos para cobrir despesas com a Saúde. Quão nobre!

Em sua tumba, J.P.Morgan se contorcia e bradava em vão: 
- “Todo gesto tem dois motivos: um nobre e outro verdadeiro!"


(SP, fev/2016)

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