Na página 75 do (muito bom) livro “Futuro
Interrompido”, a Autora sugere:
“(...) Os principais sintomas são: (...) ilusões de
grandiosidade (achar que é Deus, por exemplo) (...)”
Permito-me apresentar uma dicotomia.
Ao se sentir / se saber / se colocar próximo do “outro
lado”, o indivíduo passa a ter uma visão mais ampla, mais aberta, mais cósmica do significado da passagem por
este Plano. Ele / ela sai da pequenez dos átomos do dia-a-dia, e passa a
enxergar / questionar a Existência, e seus motivos. Pressente / descortina o
Objetivo. Passa a entender / compreender / se sentir parte do Todo.
Não se trata portanto de “ilusão de grandiosidade”, mas
simplesmente a visão ampla de quem sai da Caverna.
É claro que tal compreensão é inalcançável para quem
continua dentro da segurança cômoda da Caverna, que fica a esbravejar:
- “É louco!”
(SP, fev/2016)
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