Registrei há alguns anos o motivo do Marcio jogar na
Loteria, e o procedimento que adota para tal. Desenvolvemos a seguir o assunto.
(recommended previous reading:
Pelo texto é possível observar
que à época eu ainda não estava ciente da existência dos GameMakers.)
Adoro dar presentes, mas não de recebê-los – quase sempre
dão trabalheira.
Por muitos anos reparti eventuais Prêmios da Loteria, fossem
de que volume fossem (disclaimer: nunca nada como aquilo que gostaríamos, pelo contrário, bem
longe disto), mas com base no raciocínio apresentado no texto mencionado, por muitos anos eu doava 50% do eventual Prêmio a um Alguém
ou Alguéns, Conhecidos ou Desconhecidos, variava conforme o humor (até parece
que eu ganhava muito). Enfim, nas raras e franciscanas ocasiões eu
compartilhava a benesse, e doava a metade.
Ao ter ciência de tal procedimento, O Arcanjo ralhou:
- “Não! De jeito nenhum! Você não está ajudando Deus a
deixar outras pessoas ricas. Se Ele quiser fazer alguém rico, Ele O faz; não precisa de Você. Ao
distribuir o Prêmio, Você está atrapalhando
o Projeto dEle. E pior: eu diria que está tentando comprá-Lo!”
Fazia sentido! Parei imediatamente de distribuir
metadinha. E surpreendentemente, me senti bem! É BOM ficar com o Prêmio todo!!!
(disclaimer: até parece que Eu ganho muito...)
Adoro dar gorjetas, entendo seu valor para Quem a recebe,
fui Garçom no PIZZA HUT da Oxford Street em 1986. Sempre estão separadas notas
novinhas, zeradas, dignas de Banco Imobiliário. Me marcou quando há muitos anos
ouvi alguém que tinha testemunhado um Conselho de um Ricaço, que mais do que um
Conselho, era quase uma Ordem:
- “ALWAYS tip.”
Always tip, claro! Passei a fazê-lo, e descobri que by always
tipping Nós podemos fazer a Humanidade um pouquinho mais Feliz.
Fico com o Prêmio da Loteria inteiro, e também fico
Feliz. A distribuição se dá por outras formas.
Mas Eu estava corrompendo Deus...
(Valeu, Arcanjo!)
(Ipanema, 20181122)
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