Faço parte do grupo de pessoas que prefere a justiça dos Campeonatos por pontos corridos; mas entendo o frisson daqueles que optam pela adrenalina de uma Grande Final. Como compatibilizar as duas correntes?
Apresento uma proposta pessoal de solução que compatibiliza os dois anseios. O método foi desenvolvido para os Campeonatos de Futebol de Botão que eventualmente organizo, e vem sendo utilizado com total sucesso.
A saída é bastante simples: mantém-se o Campeonato por pontos corridos. No entanto, caso ao final desta etapa a diferença entre os dois primeiros colocados seja reversível através de uma única partida, tal confronto é realizado – mantendo-se a pontuação obtida ao longo da fase de pontos corridos!
Assim, se (p.ex.) na fase de pontos corridos uma equipe acabar apenas 1 ou 2 pontos na frente do 2º colocado, ela terá simplesmente a vantagem do empate na Grande Final contra este perseguidor próximo. Caso termine com vantagem de 3 pontos, o 2º colocado deverá vencer o jogo, sendo o Campeão definido pelo saldo de gols.
Caso na fase de pontos corridos o 1º colocado fique 4 ou mais pontos na frente do vice, convenhamos: acabou o Campeonato! Neste caso, uma Grande Final não faz sentido nenhum!...
Com esta metodologia mantém-se a justiça dos pontos corridos e dirime-se qualquer dúvida em uma Grande Final, caso o 2º colocado faça por merecer... E todos ficam satisfeitos.
Revogam-se as disposições em contrário!
(fev/2011)
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A sugestão é boa. Mas confesso que acredito nos PONTOS CORRIDOS para torneios longos como o CAMPEONATO BRASILEIRO, e no mata-mata para torneios curtos, como COPA DO MUNDO (ou seja, Grande Final). Mas eu mudaria a regra de pontuação para os PONTOS CORRIDOS. Empate = 1 ponto. Vitória = 2 pontos. Cada gol marcado = 0,5 ponto. Desta maneira, um time que perdesse por 6x5 levaria pra casa 2,5 pontos, ou o mesmo que obteria um time do Felipão que joga pra ganhar de 1x0. Empates com gols valeriam quase o equivalente a vitórias mirradas, e até derrotas com gols seriam interessantes, diminuindo o interesse por retrancas. Ah, em tempo: caso a torcida de um time seja flagrada fazendo alguma estupidez monumental como destruir carros de jogadores, abordar jogar agressivamente na fila do banco, destruir portão de prédio residencial em cujo terraço do 2o andar há uma bandeira de equipe adversária, a EQUIPE seria sumariamente punida com a perda de 5 a 10 pontos, de acordo com a gravidade da ocorrência. Fui!
ResponderExcluirSou ardoroso defensor do sistema de pontos corridos.
ResponderExcluirÉ verdade que permite que um grande número de times, sem chances de chegar ao título ou de serem rebaixados, passe a fazer "corpo mole"(no melhor estilo Felipe Massa) apenas para prejudicar rivais locais. No entanto, isso está mais ligado ao fato de que, à exceção dos rebaixados, a colocação no campeonato de um ano não influencia o campeonato do ano seguinte.
A ideia é bem interessante.
Ronaldo
Me lembra uma proposta para acabar com a retranca, se não me engano do Luís Fernando Veríssimo:
ResponderExcluir- "Partida de 6; em 3, vira!"