Relatório # 020.983:
“Existe uma tendência dos membros desta Raça a somente
olharem para trás, para um passado de estágios mais atrasados de sua própria evolução,
e considerarem que o que vivem agora é o ápice do Conhecimento. Isto por certo
lhes traz algum conforto primitivo, cuja principal efeito negativo é uma
Arrogância desmedida e injustificada.
Não conseguem olhar para trás e enxergar que a evolução
do Conhecimento é constante, e que estão apenas no início do caminho.
Conscientemente optam por ignorar que todos os seus antepassados - que hoje
julgam ultrapassados, e mesmo ridículos - pensavam desta mesma forma: ‘estamos
no ápice do Conhecimento Humano’. Não alcançam compreender que se olhassem para
a frente - digamos, 103 de seus anos no futuro (caso consigam chegar
lá) - veriam que o que vivem no presente será então considerado de um atraso
brutal, pouco além de uma Idade da Pedra Lascada. E que comparado àquilo que ainda não sabem, até aqui
evoluiram pouquíssimo, tanto científica como filosófica e socialmente.
Utilizando uma expressão em voga: são símios que "se acham”.
Estas Unidades de Carbono acreditam até mesmo conseguirem
explicar sua Origem, quem são seus Criadores, o pequeno Universo que os rodeia
e o que passa depois de deixarem este Plano. Ao tentar explicar o que está além
de sua compreensão, portam-se arrogantemente como um feto de poucas semanas
dentro de um útero que tentasse explicar sua Origem e seu destino:
- “Não é possível que todo este espaço (o útero materno) seja somente para mim; devem existir outras raças.” Não compreende que vai se desenvolver e ocupar o que para ele é um Todo; acha que aquele seu momento é tudo; é o ápice da evolução.
- “Eu vim de uma grande explosão, de um Big Bang.”
- “Quando deixar esta vida, encontrarei meu Criador.”
Um feto arrogante que acha que consegue explicar o
Universo fora da barriga da Mãe: assim é esta Raça.”
(27/nov/2013)
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