quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O Feto Arrogante


Relatório # 020.983:

“Existe uma tendência dos membros desta Raça a somente olharem para trás, para um passado de estágios mais atrasados de sua própria evolução, e considerarem que o que vivem agora é o ápice do Conhecimento. Isto por certo lhes traz algum conforto primitivo, cuja principal efeito negativo é uma Arrogância desmedida e injustificada.

Não conseguem olhar para trás e enxergar que a evolução do Conhecimento é constante, e que estão apenas no início do caminho. Conscientemente optam por ignorar que todos os seus antepassados - que hoje julgam ultrapassados, e mesmo ridículos - pensavam desta mesma forma: ‘estamos no ápice do Conhecimento Humano’. Não alcançam compreender que se olhassem para a frente - digamos, 103 de seus anos no futuro (caso consigam chegar lá) - veriam que o que vivem no presente será então considerado de um atraso brutal, pouco além de uma Idade da Pedra Lascada. E que  comparado àquilo que ainda não sabem, até aqui evoluiram pouquíssimo, tanto científica como filosófica e socialmente. Utilizando uma expressão em voga: são símios que "se acham”.

Estas Unidades de Carbono acreditam até mesmo conseguirem explicar sua Origem, quem são seus Criadores, o pequeno Universo que os rodeia e o que passa depois de deixarem este Plano. Ao tentar explicar o que está além de sua compreensão, portam-se arrogantemente como um feto de poucas semanas dentro de um útero que tentasse explicar sua Origem e seu destino:
  • “Não é possível que todo este espaço (o útero materno) seja somente para mim; devem existir outras raças.” Não compreende que vai se desenvolver e ocupar o que para ele é um Todo; acha que aquele seu momento é tudo; é o ápice da evolução.
  • “Eu vim de uma grande explosão, de um Big Bang.”
  • “Quando deixar esta vida, encontrarei meu Criador.”

Um feto arrogante que acha que consegue explicar o Universo fora da barriga da Mãe: assim é esta Raça.”


(27/nov/2013)

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