Mamãe sempre falou que "nada mais velho do que um eletrodoméstico velho".
Levei muitos anos para entender isto; somente após morar sozinho pude alcançar a sabedoria daquelas palavras.
Mas a "evolução" tecnológica vai nos forçando a atualizar a expressão.
Eletrodomésticos cada vez mais novos vão ficando cada vez mais velhos cada vez mais rápido.
Consertos não se pagam, pois custam (sempre) a metade do preço do produto novo. É tabelado: querendo saber quanto custará o conserto de seu eletrodoméstico semi-novo quebrado, veja o preço de um novo e calcule de 40% a 60%. E a durabilidade do conserto é exatamente igual à "garantia" oferecida: 3 meses.
Nada mais velho do que um eletrodoméstico semi-novo.
O "lavou tá novo" só serve para aquilo, mesmo. De resto, é "quebrou joga fora".
(ago/2010)
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