Deixemos provisoriamente de lado todo o condicionamento
a que vimos sendo submetidos ao londo de dezenas de séculos, e analisemos a
necessidade humana de Fidelidade sob o aspecto meramente Biológico.
Pensando na evolução das espécies há milhares de anos
atrás, quando Mamãe Natureza nos moldou: a quem interessaria a Fidelidade? Não
ao Sexo Masculino, pois com quanto quanto mais Fêmeas transassem mais
disseminariam, etc. E mais: o fato de ter engravidado uma Fêmea não tira do
Macho a prerrogativa de fecundar uma segunda, e outras mais.
Já para a Fêmea, transar com mais de um não vai
adiantar absolutamente nada, não vai acrescer nada - se bem que dizem que quando
nenhum Macho da tribo sabe quem é o Pai de um Balu, ninguém o ataca...
Portanto, por este ângulo teremos: Fidelidade não
interessando ao Homem e (possivelmente) não sendo útil às Mulheres.
Olhando por outro lado, focando a evolução social.
Agora o Homem já sabe que precisa deixar seus bens para seus próprios
descendentes - afinal, foi tanto esforço para acumular!... Para as Mulheres não
há problema, pois elas sempre sabem que o Filho é delas, independentemente de quem seja o Pai. A Mulher tem total certeza
da Filiação - mas o Homem, não! Só há um único meio de ele ter certeza de que o
Filho é seu e deixar as suas coisas para a sua descendência: é essencial que a Mulher
lhe seja fiel.
Assim, pelo aspecto da transmissão hereditária de bens,
teremos: Fidelidade é de interesse dos Homens, mas não traz benefício à Mulher.
A conclusão desta análise é clara e fria: a Fidelidade só
interessa ao Sexo Masculino. Só os Homens saem ganhando com ela.
Portanto, Mulheres, libertem-se destas amarras que só
são boas para os Homens. Acabem com a Fidelidade! Derretam as alianças! Chega de
condicionamento!
Façam este favor à Humanidade.
Por um Mundo mais lógico.
(jan/2014)
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