segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A Quem Interessa a Fidelidade?


Deixemos provisoriamente de lado todo o condicionamento a que vimos sendo submetidos ao londo de dezenas de séculos, e analisemos a necessidade humana de Fidelidade sob o aspecto meramente Biológico.

Pensando na evolução das espécies há milhares de anos atrás, quando Mamãe Natureza nos moldou: a quem interessaria a Fidelidade? Não ao Sexo Masculino, pois com quanto quanto mais Fêmeas transassem mais disseminariam, etc. E mais: o fato de ter engravidado uma Fêmea não tira do Macho a prerrogativa de fecundar uma segunda, e outras mais.

Já para a Fêmea, transar com mais de um não vai adiantar absolutamente nada, não vai acrescer nada - se bem que dizem que quando nenhum Macho da tribo sabe quem é o Pai de um Balu, ninguém o ataca...

Portanto, por este ângulo teremos: Fidelidade não interessando ao Homem e (possivelmente) não sendo útil às Mulheres.

Olhando por outro lado, focando a evolução social. Agora o Homem já sabe que precisa deixar seus bens para seus próprios descendentes - afinal, foi tanto esforço para acumular!... Para as Mulheres não há problema, pois elas sempre sabem que o Filho é delas, independentemente de quem seja o Pai. A Mulher tem total certeza da Filiação - mas o Homem, não! Só há um único meio de ele ter certeza de que o Filho é seu e deixar as suas coisas para a sua descendência: é essencial que a Mulher lhe seja fiel.

Assim, pelo aspecto da transmissão hereditária de bens, teremos: Fidelidade é de interesse dos Homens, mas não traz benefício à Mulher.

A conclusão desta análise é clara e fria: a Fidelidade só interessa ao Sexo Masculino. Só os Homens saem ganhando com ela.

Portanto, Mulheres, libertem-se destas amarras que só são boas para os Homens. Acabem com a Fidelidade! Derretam as alianças! Chega de condicionamento!

Façam este favor à Humanidade.

Por um Mundo mais lógico.

(jan/2014)

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