segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Anti-Jogo

Existem duas situações no Futebol que me deixam particularmente doente, e ainda mais irritado do que já sou usualmente. Ambas são casos flagrantes de anti-jogo respaldado pelas regras.

Uma delas é quando a bola vai saindo de campo e um jogador fica fazendo "paredinha" ou proteção, dançando em volta da pelota e se interpondo entre o adversário e ela para que a bola efetivamente saia - e o jogo pare. Ora, nesta situação temos por um lado um jogador tentando dar continuidade ao jogo, e por outro um jogador se esforçando por interromper o jogo. Muitas vezes é dada falta ao atleta que quer manter a bola em campo e em jogo, por forçar o adversário. Ora, o nome correto deste comportamento é obstrução! Sugiro que um jogador somente possa "proteger" a saída de bola se o último a tocar nela tiver sido alguém de sua própria equipe, caracterizando uma "posse de bola". Somente assim se justificaria tal "proteção" - que evidentemente jamais seria utilizada. E o jogo não pararia.

Outra situação me foi chamada à atenção por meu Pai: trata-se da "linha de impedimento". Não vou entrar na discussão da imbecilérrima Regra do Impedimento - que como o próprio nome já aponta, é algo que tolhe, obstrui, estorva. Mas quando os beques se adiantam com o objetivo de parar a jogada porque um adversário ficou impedido, estão tomando uma atitude para parar o jogo! Ou seja, estão praticando anti-jogo! E o Juiz efetivamente pára o jogo!!! Alternativa sugerida? Por exemplo jogar a Regra do Impedimento no lixo, junto com o Joseph Blatter.

O anti-jogo é estimulado pelas regras. Meu Deus, como o Futebol está medíocre.

(set/2010)

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