Noite de 24 de dezembro de um ano qualquer. Casa iluminada e cheia de convidados, com muita comida, bebida, alegria, presentes... e crianças correndo e urrando.
Conversávamos no sofá da sala, com as constantes interrupções de um menino de seus 7 ou 8 anos que vinha correndo berrando e se atirava com estardalhaço em um dos sofás, onde estava a Tia Marluce. E ali ficava frenético e bufante por alguns segundos, até sair correndo novamente.
Após os solavancos da terceira aterrisagem e decolagem, a Tia Marluce falou:
- "Quer ver eu acabar com isto?"
Na vez seguinte que o azougue se arremessou no sofá, Marluce o pegou e puxou, agarrando-o pelo pescoço e dando um abraço apertado e prolongado enquanto dizia ardorosa e entusiasmada:
- "Fica aqui comigo, meu querido, eu adoro tanto você, você é tão fôfo, me dá um abraço apertado...", etc, etc.
O garoto lutou sôfrego para se libertar daquele tamanduá, e quando conseguiu saiu chispando...
... e não voltou mais!
As visitas puderam continuar conversando na sala.
(jan/2011)
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
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Mázinha, hein? Mas na verdade, acho que este método não é dela não. Ela só repassou uma história contada pelo sogro...
ResponderExcluirEla não repassou uma história contada pelo Sogro, não...
ResponderExcluirEu a ASSISTI fazer isto; com total sucesso!
Eu devia ter APLAUDIDO!!!
Essa técnica ela aprendeu com o meu avô Franca, muito eficiente...eu mesma já fiz uso!
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