Nasci uma semana antes do inverno de 1956. Aos 6 meses de idade fiquei com um “colar” de brotoejas no pescoço. Mamãe me levou ao Médico, que diagnosticou “alergia ao calor”. E assim, com 6 meses de idade fui levado para passar meu primeiro verão em Cambuquira, em uma precoce “estação de águas”. O Bebê ficou bom, e findo o verão foi levado de volta ao Rio de Janeiro.
Em dezembro de 1957, novo “colar” de urticárias. Nova visita ao Médico, e o mesmo diagnóstico: “este Menino é alérgico ao calor. Ele vai ter este mesmo problema em todos os verões!”.
Para solucionar o problema, o Vovô Gustavo mandou importar uma novidade: um aparelho de ar condicionado! E assim o Bebê pôde enfrentar feliz, tranqüilo e arejado os terríveis verões úmidos e calorentos de sua cidade natal.
Até hoje tenho esta alergia. Passados 54 anos daquele primeiro verão, cheguei ao Balneá-Rio para o Natal e encontrei um calor pavoroso e abafado; e com meia hora na cidade já começavam a surgir as primeiras perebas. E tive que acionar os aparelhos de ar-condicionado da casa.
Aquele primeiro aparelho importado de ar-condicionado serviu a nossa Família por mais de 4 décadas. Sua foto ilustra esta postagem como uma homenagem aos fabricantes de produtos feitos para durar, e que preferem um lucro derivado da satisfação do cliente, e não da reposição acelerada de peças frágeis.
(dez/2010)
sábado, 1 de janeiro de 2011
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um etê.
ResponderExcluirAs brotoejas evoluem...
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