sábado, 27 de setembro de 2014

Três coisas que não gosto no Trabalho


Além da desagradável convivência diária com vaidades, ganâncias, covardias e irracionalidades características do serumano, a atividade profissional regular implica 3 coisas que nunca foram minhas preferidas:
- acordar cedo;
- cortar o cabelo; e
- fazer a barba todos os dias.

ACORDAR CEDO
Eu adoraria dormir 8 horas por dia (e poderia dormir até 10 horas ou mais). Sem nenhuma dificuldade para pegar no sono, poderia dormir até de pé no Metrô. Coloco 2 despertadores diariamente, pois estou ciente que no dia em que não acordar com o despertador irei dormir para sempre. Mas desde que saí da casa de meus Pais em 1982, (com raríssimas exceções) nunca mais dormi além de 5 horas em uma noite: a ansiedade diária e a produtividade noturna me levam a deitar tarde, e o senso de dever a acordar cedo. E se estiver trabalhando, mais cedo ainda.

CORTAR O CABELO
Coitado do Sansão!
Cabelo curto, barba feita e
não pode nem dormir em paz!
Não é à toa que os nobres antigos usavam cabelos longos. E nem que Sansão perdeu a força quando Dalila lhe cortou os cabelos. Cabelos são imponentes, belos, gostam de vento, são antenas captadoras de energia e força. Até mesmo o meu, uma gaforinha pixaim que exige um Michelangelo para esculpí-lo. “Savage is beautiful”; mas não aos olhos dos Chefes e Pares (vide “covardia” aí acima). Felizmente não preciso chegar ao extremo de passar gel no cabelo, como fazem... algumas pessoas. A passar gel, prefiro passar fome.

FAZER A BARBA DIARIAMENTE
Uma barbicha de alguns dias é confortável para a pele e razoavelmente interessante visualmente (remeber, “savage is beautiful”). Conceitualmente ideal seria o cidadão passar a semana de barba e cortá-la somente aos sábados, em homenagem e reverência a sua Musa. Mas o que a vida profissional acarreta é exatamente o oposto: o Cabra (ou Bode) faz a barba todos os dias “úteis”, e dá um descanso à pele somente no final de semana. A Patroa que se dane!

CONCLUSÃO
Muuuuuu!

(SP, set/2014)

Nenhum comentário:

Postar um comentário