Viva as coisas como se estivesse se despedindo delas.
Olhe as coisas como se estivesse se despedindo delas.
Você está se despedindo delas.
Despeça-se.
. As Desventuras de um Robô Amaldiçoado no Planeta dos Macacos
Quem não tiver nenhuma destas aspirações ou outras necessidades similares receberá uma pecha de “falta de ambição”; atualmente, ser
ou estar satisfeito é um defeito. Quem não deseja algo diferente (ou além) daquilo
que tem, quem é feliz ao invés de insatisfeito... tem um problema pessoal!
Trata-se de uma deliciosa história de detetive-mirim envolvendo
álbuns de figurinhas. Existe uma quadrilha que falsifica e vende as figurinhas
difíceis, o que leva a editora do álbum praticamente à falência, pois quem
completa o álbum ganha bons prêmios. Para ajudar o dono da Editora, uma turma
de garotos da 5ª série (liderada pelo inteligentíssimo Bolachão, também
conhecido como “O Gordo”) decide investigar a falcatrua. ![]() |
| Porrón: joga o vinho gelado diretamente na goela. Definição perfeita: "uma deliciosa sensação de afogamento em vinho!" |
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| - "Tá bonita, mas eu pedi COADA!" |
Quem ocupa estes 85% é você mesmo/a, em
outro nível de consciência. Vivendo tudo de novo, desde sua concepção. Porém agora com uma diferença crucial: com absoluto entendimento do Todo mas sem poder de ação, sem tomada de decisão, sem
distração alguma, sem vaidade nem egoísmo, sem
inseguranças, sem a capacidade de interferir. Você é agora um/a espectador/a
micrométrico/a de todos os gestos de sua própria vida, a está revivendo por
inteiro simplemente como Observador/a, como Avaliador/a, como Juiz/a
de Si Próprio/a. Das dores que causou e das alegrias pelas quais foi
responsável.
Os elegantérrimos, tradicionalísimos e marcantes ladrilhos
azuis que o recobriam foram substituídos por um cimento de uma cor mais
adequada à extremidade final de um sistema digestivo.
Durante o cheese’n’shake que se seguiu, somente 50% de
sua atenção estava voltada para a conversa. O quê fazer, qual o comportamento
correto a adotar? Deveria simplesmente desaparecer sem explicações, ser evasivo
em futuros contatos, dizer “não vai dar”, “não vai dar”, “não vai dar”? (A
Etiqueta ensina que após uma terceira recusa você não deve mais convidar, o que
faz bastante sentido e evita vários constrangimentos.) Ou seria mais digno ser
franco e dizer “olha, não vai dar, você é uma gracinha mas FALA PRA CARALHO - e
alto! - durante o filme, dá risadas sem sentido e atrapalha a vida de todo mundo”?
Ser sincero e ajudar a Menina a crescer (mesmo vindo a ser alvo do ódio ressentido dela),
ou ser educado e não traumatizá-la? Será que esta educação de curto prazo não
seria covardia ou fuga a longo prazo? O QUÊ FAZER???
O melhor presente dos aniversários é que a cada um ganhamos
uma idade nova. Ao completarmos mais um ciclo, não perdemos as idades antigas;
simplesmente agregamos mais uma a nosso portfolio, alargando-o. Aniversariar é
enriquecer espiritualmente.
Em 1978, o americano Stephen Leigh escreveu a noveleta
“When We Come Down” (“Quando Descemos”), que foi publicada na coletânea
“Asimov’s Choice: Extraterrestrials & Eclipses” organizada pelo Profeta
Isaac (no Brasil: “Asimov: O Melhor da Ficção Científica”).
Existe uma curiosidade em
meu Mapa Astral que bate na mosca com minha personalidade: não há nenhum
Planeta ou Astro em signo de Terra. A grande maioria está em signos de Ar, com
alguma coisa em Fogo e Água. Isto indica uma colossal propensão ao Mundo das Idéias,
à Filosofia, ao vento, à moto, ao parapente e à Liberdade absoluta; e por outro
lado, enorme dificuldade em lidar com aspectos práticos da vida, com coisas
terrenas, em conviver com sujeira. ZRen insistia que eu deveria lidar com a terra,
escavucá-la e plantar coisas como forma de compensar este desbalanço - quase
uma atrofia - em meu Mapa Astral. Sempre discordei: achava que uma pessoa deve
insistir em seus pontos fortes, ao invés de socar ponta de faca em pontos
fracos nos quais não tem nenhum interesse.
Note-se que o próprio nome “Black Friday” tem
significado para os EUA - devido à “Black Tuesday” do Wall Street Crash de
1929, quando os preços das ações despencaram - mas nenhum no Brasil.
Em 1974 Lou lançou “Rock’n’Roll Animal”, gravado ao
vivo em 1973. Com Dick Wagner e Steve Hunter, 2 espetaculares guitarristas que
viriam a se juntar a Alice Cooper em seguida (inclusive nos shows no Brasil em
1974), o disco é nada menos do que uma obra-prima irrepreensível. Era tão bom
que em 1975 foi lançado o restante do show: “Lou Reed Live”. São álbuns que
recomendo sem qualquer reserva.
Na mesma época tive um contato pessoal que mostrou o
tipo de pessoa que ele era. Noite de autógrafos de “Atravessar o Fogo”, livro com 310 letras de suas músicas na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em
São Paulo, no próprio prédio onde eu trabalhava. O horário havia sido anunciado
como “rígido”: autógrafos somente das 18 às 20 horas, com um teto de 200
pessoas e no máximo 3 autógrafos por pessoa. Desci com minha senha às 17h30m e
devia ser o 150º da fila, já no lado de fora do imenso saguão do prédio, na
Alameda Santos. Na fila um monte de gente com discos, em especial o cultuadíssimo
e chatérrimo “disco da banana” do Velvet Underground; vi também alguns
exemplares de “Sally Can’t Dance”.
Fui recebido pouco depois das 21 horas. Ignorando as
recomendações, apresentei o papel com o
nome de meu Irmão, e pedi:"Save Our Souls" (AquaSixio) O quê aconteceu com “eu prefiro viver dez anos a mil do que mil anos a dez”? Era só blefe p...