(Disclaimer: não creio que a oração atribuída a São Francisco tenha efetivamente sido criada por ele.)
Imagine se você inventasse uma oração: “onde houver uma Mulher insatisfeita, que eu leve o orgasmo; onde faltar um artilheiro, que eu faça mil gols”; e assim por diante. Seria tachado no mínimo de arrogante, ou egoísta, provavelmente bem pior.
Mas se disser ou cantar: “onde houver trevas, que eu leve a luz; onde houver erro, que eu leve a verdade; onde houver tristeza, que eu leve a alegria”, você estará fazendo uma coisa nobre; estará rezando!
Note-se que esta oração não pede para acabar com as trevas, o erro ou a tristeza. Se elas acabarem a oração não terá sido atendida, pois o pedido era que EU levasse a luz, a verdade e a alegria!
Pessoalmente preferiria uma oração com menos “que EU faça e aconteça”, e mais humildade.
É claro que este tipo de raciocínio já me valeu todo tipo de críticas. Pelo jeito, eu não levo a Luz...
(jan/2010)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
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