Entendo que o condicionamento incorreto a que somos submetidos desde a infância seja responsável por um desnecessariamente alto número de frustrações pessoais.
Somos educados – condicionados – ao “casamento para sempre”, “the one and only”, “forever and ever”, “até que a morte os separe’, etc. E esta permanência não é natural no Ser Humano; não é natural sequer em nosso Universo.
Nascemos para viver uma infinidade de experiências; para a diversificação, para a muliplicidade. Deveríamos aprender com a observação e a experiência que NADA dura para sempre. Nada: nem uma árvore, um produto, uma espécie, um planeta, uma galáxia. Nem mesmo o próprio Universo.
Mas o amor e o relacionamento – ah, isto tem que durar para sempre! O amor é eterno, o amor é infinito, meu deus, quanta bullshitagem.
E assim, ao descobrirem que aquilo que pensaram que iria durar para sempre NÃO VAI durar para sempre, as pessoas se frustram. Ao invés de aproveitar e curtir o bom período que tiveram, se sentem fracassados. E o que houve de errado? Nada – a não ser o condicionamento que pautou suas expectativas.
Também eu passei por tal engessamento mental, e me é difícil me libertar destas talas de raciocínio. Mas sendo gerações com cabeças e caminhos bem mais abertos do que os das anteriores, temos a obrigação de romper com esta modelo tradicional defasado, descabido e frustrante.
(jan/2010)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
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